Escrever

Acabo de descobrir que escrevo para acabar com o marasmo da minha vida. Estou aqui, na escola, escutando todo esse murmurinho ao meu lado e a única coisa que penso é em escrever...

Acho que uso isso pra ficar em um mundo paralelo no meio da bagunça que é a vida... Enquanto escrevo escuto apenas meus próprios pensares, meus próprios medos e monstros, minhas próprias vontades... Descubro que Pablo Neruda (olha eu Carol) tinha razão: "Escrever é fácil. Você começa com uma letra maiúscula e termina com um ponto final. No meio você coloca ideias"; e que além de todas as coisas que eu gosto, escrever é maior...

Escrevo sobre tudo, nem tudo publicável, nem tudo bom, mas nem tudo ruim. Escrevo sobre banalidades, sobre raivas, sobre amores, sobre a "mosca na sopa"... Escrevo para agradecer, para pedir desculpas, para fazer sorrir e até chorar. Escrevo para as amigas, para os amores, até para os inimigos eu escrevo e ainda sinto pena, porque sei que é mais provável que não leiam, mesmo sendo muito bom.

Escrevo para desejar boas coisas, más coisas (afinal nem tudo é perfeito), escrevo, como é mesmo a palavra (ai, esqueci de novo!!!), ah, escrevo para fazer uma catarse. Tiro de dentro tudo que é bom ou ruim... Talves minha escrita seja a "penseira" do professor Dumbledor (sim, eu adoro Harry Potter - existe professor que nao goste?!! É fantástico imaginar poder dar aulas naquele lugar!!!), onde todas as vezes que um pensamento me incomoda, eu tiro da cabeça pra fazer espaço pra outros...

Escrevo amigos, porque sei que vocês vem aqui ler, mesmo que alguns não comentem sei que leem (acho que não tem mais o acento, neh?!), e lendo, vocês dão vida ao que morto estava depois de escrito.