segunda-feira, 29 de junho de 2009

Tempos melhores

Quando levantei da cama hoje bem queria ter ficado mais um tempo. Pensei: "Não, segunda feira não deve ser um dia tão ruim assim, levanta."
Para não chegar atrasada fui à pé até o ponto do ônibus direto pra escola... Tudo ia como tinha que ir. Parecia tudo em ordem, mas tinha algo...
Como eu queria teu colo para chorar agora, como eu queria um braço forte pra dizer pra mim que mesmo errada as coisas vão dar certo. Um cafuné pra que eu possa chorar na certeza que tudo vai acabar logo.
Mas não e assim, e não o sendo a tristeza aperta mais, a sensação de batalha perdida é mais forte e mais inerente do que tudo o resto. Penso em todas as coisas boas vividas e de tudo que me ensinou. Na pessoa que me tornei por sua causa e tento ter a certeza de que o que foi dito não é de todo verdade. Mas o poder de uma palavra é mais forte do que parece e incrivelmente a fortaleza desabou...
Preciso ser forte todo o tempo? Ou posso sair disso e correr pros teus braços?
Choro sobre "os escombros da minha alma" doída e partida e rezo para tempo melhores.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Indignação

Esse mundo cretino vive de política mal feita e de vinganças pessoais.
Quando as coisas precisam ser, até podem ser, resolvidas com uma conversa e com uma ação em conjunto é mais simples, mas é mais "bacana" você convocar a pessoa pra uma reunião onde ela já entra como culpada e sai julgada e condenada por seus atos.
Digo de novo. Afrontem o poder, mas não deixem rastros.

Ensinamento do dia

Uma coisa eu digo, todos somos livres para afrontar o poder mas lembrem-se NUNCA DEIXEM RASTROS pois o poder usa eles contra vocês. :(


terça-feira, 23 de junho de 2009

Esse aeroporto é uma lenda

-- Pra onde?
-- ...
-- Terceira Perimetral, Nilo Peçanha, Vicente da Fontoura, cruzar a Protásio Alves e nos deixar na esquina da Dona Eugenia com a Joao Guimaraes...
--Esse aeroporto é uma lenda!
-- ...
-- ... Oo
-- Sim uma lenda... Eu descobri uma coisa, a felicidade faz parte do inconciente coletivo.
-- ... (olhando pela janela)
-- ... (sem entender bulhufas)
-- Eu perdi 5 empregos de uma vez só, tive a chance de sair desse país mas não fui. Eu não acredito no Brasil...
-- ... (escutando entrecortado por conta do sotaque)
-- ... (tentando pensar em algo além do que o motorista diz)
-- Tenho dois tesouros que me prendem aqui, minhas duas filhas, lindas, se não fosse por elas já teria deixado o Brasil...
-- ... (tenta fazer uma comunicação ocular)
-- ... (tão distante que não vê)
-- Mas uma das minhas é professora, fez letras na faculdade, ela acredita que a educação vai dar jeito no Brasil, mas é idealista...
-- Bem, eu também sou professora, também sou idealista.
-- ... (olhar de desempero)
-- Ah tu eres professora, de que?
-- Línguas também fiz letras...
-- ... (já não sei onde está)
-- Mas eu não acredito no Brasil... E tu, que que tu faz, tás na escola ainda de certo?
-- ...
-- Faço jornalismo!
-- Ah importante, essa profissão é importante, esclarece a população, mas tem que ser bom profissional... Daqui tu me pareces bem novinha, já tens idade pra faculdade... Tens uma cara de, sei lá, uns 12 anos...
-- ...
-- haha 17 anos...
-- Ah 17, olha, não parece viu, mas eu digo pra vocês, esse aeroporto é uma lenda. Eu não acredito no Brasil, acho que parte da felicidade está no inconsciente coletivo...
-- ... (olhar desesperador)
-- Estamos quase chegando...
-- Obrigadaaaaa!
-- Quando eu tive a oportunidade não deixei esse país, e tinha um bom dinheiro, porque perdi 5 empregos de uma vez só, mas o que me prende aqui são minha meninas, elas acham que sou maluco às vezes, mas amo elas, são minha vida nesse país, só estou aqui ainda por causa delas...
-- ... (pensando que o "estamos chegando" ainda é longe)
-- Olha, tu pode nos deixar aqui nessa esquina, está perfeito. Obrigada.
-- Mas aqui na esquina, onde vocês moram, é perto, não vão andar as duas por aí, neh?
-- ...
-- Ah não, não, é bem aqui na esquina mesmo, obrigada.
-- Deixa eu tirar a mala pra vocês. Vou colocá-la do outro lado. Aqui, ótimo...
-- Obrigada, bom serviço. (agradecida pelo fim da verborragia)
-- Obrigada.

..........................................................................................

-- Pensei que não chegávamos nunca!
-- Que cara louco.

--...
--...

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Aeroporto em POA

Bem, acho que enfim esse post chegou, estou aqui em POA ainda, esperando o atraso do voo (claro, de novo), e aproveito, como nada tenho pra fazer, para escrever o post dessa viagem.

Estar hospedada na casa das irmãs Barradas foi algo especial. A pequena Mirian sempre com aquela carinha “blublu” dela e uma hora ou outra fazendo a caretinha que só ela sabe fazer... Elisa, minha querida formiga, pronta pra me agüentar por 5 dias. Pior, me agüentar com uma derrota do Inter, com um telefonema à meia noite pra me colocar no caminho certo...

Passear com a Mirian pelos edifícios antigos da UFRGS foi um prazer imenso, essa pequenina me mostrando detalhes de Porto Alegre que por vezes ela também não tinha visto. Acordar com a delicadeza dela andando pela casa de manhã ou às 3 horas da madruga; ver a carinha dela de cansada no passeio pela Redenção depois da festa à noite... As “conversas” em casa quando estávamos sós... A sopa... Tudo incrível.

Elisa, que muitas vezes já me “escutou” no msn compartilhou comigo algumas horas do seu dia. Pudemos conversar alguns momentos entre uma pausa e outra em seu raciocínio nos compromissos acadêmicos e dar uma ou outra risada. Elisa programou o passeio pela linha turismo (linha sul) e a fizemos no sábado – passeio lindo, e na companhia delas então mais bonito ainda. Sempre com seu jeitinho Elisa de ser.

Conhecer a Carol e a Pri foi outro marco nessa viagem. Jantar maravilhoso em São Leopoldo e saber que podemos visitar amigos que parecem distantes é reconfortante. Comida e companhias desfrutadas a volta pra POA foi outra diversão como já contada em post devido.

Domingo, o grande e esperado passeio pela Redenção com a presença da Mine e da Grazi (sim ela fala engraçadinho meesmo – mas é lindo). Mine, com aquele jeitinho de sempre, com aquele sorriso de sempre, com aquele par de olhos que nos contam tanto sobre ela. A sala ao lado ficou bem pertinho e foi ótimo poder escutar o som da sua voz bem ao meu lado. Grazi, grande Grazi, foi um prazer enorme ter sua companhia, foi uma honra conhece-la e poder fazer um book com você foi muito divertido.

Porto Alegre (POA) foi bom, ou ainda está sendo, visto que ainda estou por aqui. Foi interessante constatar que em POA, nos finais de semana, as pessoas põe sua térmica embaixo do braço, preparam seu chimarrão e saem pelas ruas como se estivessem em casa. Aliás, nunca tomei tanto chimarrão em minha vida e a saudade da minha avó Aida apertou por uns momentos.

Vamos terminando pois já se faz longo esse post. Acho que ainda terei outros pra postar de coisas que quero falar sobre POA. Mas farei aos pouco, acho que pra saborear cada coisa a seu tempo. Quero apenas agradecer mais uma vez à todos que me receberam com carinho por aqui, e principalmente às queridas Barradas que, mesmo tendo seus afazeres mega atrapalhados por essa visitante fora de época, se dispuseram a me receber e cuidar para que tudo estivesse bem. Não vi a “avalanche” no jogo do grêmio, mas estive com amigas maravilhosas. Obrigada!

sábado, 20 de junho de 2009

ET como guia


Fazer turismo é bom. Passear com os amigos e compartilhar da presença deles é muito bom.
Depois de almoçar com a Elisa no shopping fiquei com a Mírian a "passear".
Primeiro uma compra de ingresso que parecia um prêmio super mega esperado. Depois um doce no café da livraria e aí o passeio pelo qual eu pedi.
-- ET, você me leva pra ver os prédios da UFRGS?
E foi o que eu fiz, com uma alegria imensa por ver os prédio antigos e a constatação de que eu nõ fiz arquitetura por conta da matemática.
Não escreverei muito, porque quero guardar algumas emoções para o texto final dessa viagem.


sexta-feira, 19 de junho de 2009

Passeio a São Leopoldo


Minha postagem de número 321 contará pra vocês uma coisa deliciosa. As aventuras de São Leopoldo.

Quase oito da noite, essa que vos fala sai de casa acompanhada pela sua guia mega excelente Mirían. Essa me deixa no mercado, na estação do trem. Sim senhores, no trem. Depois de comprar o bilhete devido pela bagatela de R$1,70 (não tenho certeza por conta da ansiedade que tomava meu ser) passei a roleta e pedi pra Mírian me ligar quando chegasse em casa - pura coisa de irmã mais velha - pra ter certeza que havia chegado bem, fiquei só dentro da estação e aí muitas coisas se passaram.

Quantos anos não andava de trem? As viagens pra Morretes na infância eram muito divertidas e eu lembro com clareza de uma delas em que o Tio Neto fez aviõezinhos pra gente jogar pela ponte e ver qual chegava primeiro lá embaixo (claro que não dava pra ver, já que o trem continuava sua jornada e perdíamos a ponte muito antes deles chegarem ao fim), dos gritos nos túneis com sorrisos no rosto pela tremenda diversão, e o encontro com o povo lá embaixo...

Dessa vez, ao fim da linha (exatamente ao fim da linha) estava não meus avós ou tios esperando, mas amigas que aprendi a conhecer nesse mundo virtual... A expectativa pela chegada do trem aumentava a cada instante, que pareceram muitos, apesar de serem poucos. Entrei no trem e ele começou a mover-se com barulhos típico de um trem, mas vou te dizer, não lembrava que era tão barulhento...

Em 40 minutos, aproximandamente, eu e meu livro estávamos na estação de São Leopoldo na espera de que a Carol me ligasse. Conhecer a Carol foi uma experiencia muito legal, pois aquela loucura da nossa conversa pelo msn tornou-se a loucura da nossa conversa ao vivo. Uma diversão absoluta. As duas espirituosas o suficiente pra rir de tudo. Depois de andar uma quadra por São Leopoldo já havia conhecido a cidade toda (risos) e fomos encontrar nossa "gerente de operações" Pri. Priscila, a moça de um sorriso encantador e que eu conheci também por ler seu blog. Diversão garantida, três mulheres rindo e conversando como se conhecessem a tempo. Meninas, EU ADOREI o encontro, obrigada por me receberem. Depois do jantar, Carol e seu valete me vieram deixar em "casa".

Uma aventura à parte que terminou depois de mais de uma hora em busca da rua certa e um telefonema que acordou a eficiente Elisa pra nos dizer onde estávamos e nos por (mais uma vez) no caminho certo.

O que posso dizer sobre a aventura de ontem e que fiquei muuuuuuito feliz. Obrigada meninas.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Histórias de ontem

Barbaridade! Acho que essa é a melhor expressão para o dia de ontem.
Começou no aeroporto. Cheguei lá com a Renata e com a minha octa motorista Erica em cima do laço e o aeroporto cheio de gente, já estranhamos na hora, visto que era plena quarta feira e o aeroporto estava lotado. Ao tentar embarcar em meu voo descobri o motivo da lotação no aeroporto: Porto Alegre. Caxias do Sul e Florianópolis foram fechados pela manhã devido ao mau tempo, e eu, por conta disso, trasferida para outro voo...
Com uma hora de atraso cheguei a Porto Alegre. E ver a carinha daquelas duas figurihas (no real sentido da palavra) me esperando foi como um copo de chocolate quente em dia de frio. Foi um encontro rápido com a Elisa que já estava atrasada pra aula e eu e Mirian tomamos um taxi pra deixar as coisas em casa.
Antes tivéssemos ido à pé. O louco do motorista do táxi falou sem parar e numa verborragia louca que não se entendia nada, mas prometo um post especial para as reflexões que fiz sobre o que ele dizia. Foram 20 ou 30 minutos de total agonia sonora, que ao mesmo tempo encheu meu ouvido sedento pelo sotaque com as loucuras que o homem estava falando. Quando a pequena Mirian me disse: " Já estamos chegando." Meu olhar desesperador pra ela disse tudo o que precisava ser dito.
Deixamos as coisas em casa com o cérebro ainda sentindo aquele desespero pelo silêncio e nos dirigimos ao Olimpico para ver o que prometia ser O jogo do Grêmio. Mas ficou na promessa, um jogo morno, sem gols, que teve seus momentos mais comemorados nos gols do corinthians em cima do rival Inter (Jorge Henrique e Gordinho).
Voltamos pra casa com a sensação de que realmente faltava algo no jogo além da classificação sem gols. Encontramos com a Formiguinha em casa e dormimos o sono dos justos, afinal, todos tem esse direito.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Aviso!

É, em algumas horas estarei de partida a POA... Não sei ao certo como serão os dias por lá, então não sei se escreverei....
Mas, quem sabe num momento de inspiração eu não consiga um espacinho para o blog.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Intrigante.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Terra à vista


Bem, bem, bem... Final de dia nessa segunda meio fria em Curitiba. Só mais hoje e amanhã e então chega o dia da minha viagem. Estou indo a Porto Alegre... Sim, vou lá ver aquele povo. Dizer que a única coisa certa nessa viagem é o jogo do Grêmio na quarta seria meio louco, já que vou ver a maçacinha e a Pri, a ET e a Formiga e quem mais aparecer por lá.
Sim, estou ansiosa, viagens sempre me fazem isso. Eu A D O R O viajar e essa viagem a Porto Alegre já estava em meus planos desde o ano passado. Mesmo antes das gurias virem à Curitiba. Talvez o que eu busque por lá dessa vez seja outra coisa? Sim. Mas a viagem será boa do mesmo jeito pois estarei co amigos e isso me basta.

domingo, 14 de junho de 2009

Recomendações

Hoje teremos um post "extra" pra contar pra vocês que meu amigo Cassio publicou um texto meu em seu blog.
Cassio Zirpoli é um macapaense nascido em 1981, apaixonado por futebol desde 1987, curioso por números relacionados ao esporte a partir de 1991, jornalista formado em 2005 e blogueiro oficializado em 2008 E escreve no blog "Esporte e número" ligado ao Diário de Pernambuco. O Blog traz sempre curiosidades a respeito dos esportes, com batante frequência fala do futebol, fala muito em número (claro, relativos aos esportes) e agora, com EXCLUSIVIDADE tem um texto dessa que vos escreve.
Mas fora isso tudo e además de o blogueiro ser um escrito muito irreverente e usar construções dignas de um bom escritor, ele é meu amigo. Mas pra que vocês não pensem que estou fazendo elogios insanos ao blog do Cassio, vão até lá e confiram...
Quero aproveitar e agradecer ao Cassio que tão gentilmente me fez o convite para escrever e que sempre tem uma palavrinha para os fatos esportivos aqui do Paraná.

O que dizer de ser feliz?

O que é estar feliz?
Faz uns 3 anos minha irmã chegou com uma história da rua: "As gurias lá do terminal estavam falando sobre felicidade. e sobre o que é preciso pra ser feliz, fiquei escutando o que elas queriam: dinheiro, carro, casa própria, marido bom, namorado... E eu escutando aquilo descobri que não me falta nada pra ser feliz, porque eu sou feliz, sou feliz por estarmos juntos, por sermos o que somos..."
Sabe o que é engraçado? Eu e minha irmã pensamos igual. Será porque nascemos exatamente no mesmo dia? (não somos gêmeas - para esclarecimentos) Mas eu não comecei esse post pra falar desse dia passado. Mas sim do momento presente. Ontem, conversando com as Toscas (Anna e Ligia - também pra esclarecer) chorei.
Chorei ao constatar mais uma vez o tamanho da minha felicidade. Sou feliz porque posso compartilhar a alegria do amor do Binho e da Ferpa; sou feliz porque posso compartilhar do crescimento e da felicidade da Anna; sou feliz por poder ser confiável pra maçacinha; sou feliz por ter as irmãs Barradas a me esperar em POA; sou feliz por ter alguém que me ama mesmo looonge; sou feliz por ter o carinho da Geisa; sou feliz por saber que a Jojoca deixou de ficar um dia com os pais dela antes da viagem maravilhosa que fará pra Espanha pra ficar comigo; sou feliz por viver com minha família; sou feliz porque tenho textos publicados pela Ili que falam de mim; sou feliz por ser professora...
Ser feliz é mais do que um momento, é um estado de espírito. Mesmo quando estou triste sou feliz. Triste pela distancia dos amigos, do meu pai; triste por abrir a boca demais (neh florzinha), ou por abrir a boca de menos... Mesmo com isso tudo eu sou feliz, pois encontro nessas coisas momentos de sabedoria e aprendizado e não existe uma coisa mais feliz do que crescer, amadurecer...
Minha felicidade é tão grande hoje porque não tive medo de fazer algumas coisas um dia. Mas sim, podería ser diferente se tivesse feito outras. Já tive oportunidades e deixei-as passar é verdade, mas acordar a cada dia e poder fazer o que eu gosto, ao lado de pessoas que eu gosto é simplesmente fantástico, e se isso não for felicidade, meu Deus, então não sei o que é, porque é muito bom.
Esse texto tinha uma intensão, e acabou se transbordando. Anna, isso que você está sentindo é algo tão formidável que não dá pra por em palavras, bem tentei, mas vê que não foi possível, mas quero deixar bem claro, sei exatamente o que é, essas borboletas aí no teu estômago, já estiveram no meu um dia...

sábado, 13 de junho de 2009

Inspiração

Cariño,

Hoje aconteceu uma coisa incrível. Alguém me mostrou um poema com a tua cara. Todas às vezes que nos falamos, você acaba por dizer coisas do gênero. Sim, me deu saudades.

A distancia que separa as pessoas nunca foi tão grande como nesse momento, essa noite fria em que fico perdida sem o calor das tuas palavras, sem o sorriso dos teus lábios, sem a doçura do teu toque...

Hoje também é 12 de junho. Mais inspirador impossível... Ontem fui ao shopping comprar um presente. Não, não era para você... Não achei o presente, talvez tivesse sido mais fácil se o comprasse pra você. Tudo reluzia a 12 de junho. Uma pena, pois meu presente não era pra você...

Nostálgica hoje? Um pouco, mas a culpa é de uma certa flor dos Alpes que me encantou com palavras instigantes.

Saudades,

Sempre sua,

Mang.

PS.: Sim, ontem liguei pro João, ele disse que fará o possível...

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Ligação


Tuuuuu, tuuuuuu, tuuuuu...
-- Oi, tudo bem?
-- ....
-- É pois é... Liguei pra saber.
-- ...
-- Ahan, sei...
-- ...
-- Nossa, sério!?
-- ...
-- Sei
-- ...
-- Mas e ele?
-- ...
-- Sei...
-- ...
-- Tá, preciso desligar, só liguei pra saber se estava tudo bem e dizer que quando tu ligou eu não estava, mas que por aqui tudo bem.
-- ...
-- Nem esquente, sei bem o que é isso (risos)...
-- ...
-- Tá, um beijo.
-- ...
-- Sim, eu ligo, pode deixar.

Tu, tu, tu, tu, tu,...

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Lobo, lobo, lobo!


Vamos falar de animais. Penso que aprendemos muitas coisas nessa vida, por isso deixamos de ser "selvagens", no entanto, mesmo depois de tantos milhares de anos de evolução, os homens ainda tem muito que aprender com os animais ditos irracionais.
Dentre todas organizações sociais animais a que mais me intriga é a dos lobos. Eles vivem em família e as leis da alcatéia são respeitadas ao máximo. Lobos pequenos são frágeis e cegos quando nascem, por isso ficam na toca e a loba nao permite que ninguém se aproxime até que os filhotes possam sair da toca e ser apresentados à matilha, que promete atender e tomar conta dos mesmos... E, o que pra mim é a coisa mai interessante a respeito deles, tem um olfato e uma audição apurado e aguçada...
É possível que eu tenha essa ligação tão especial com os lobos pelos anos em que fui chefe no grupo escoteiro e conheci defato (porque minha mãe já dele havia me falado) o "Livro da selva" e passei a ver lobos com outros olhos. Claro, podem apenas ser histórias pra crianças, mas pra servem elas se não para nos ensinar a ser "melhores"...
Obviamente que essa discussão pode nos levar a outra mais séria que são as regras sociais que são APENAS sociais e determinadas pelos grupos que nela vivem, porém ao olhar a minha vida hoje, na sala de aula, muitas milhares de vezes penso que se, como B.P. fez em Londres, tenho vontade de pegar um grupo dessas crianças e ensinar algumas coisas como caráter, como respeito, tudo misturado dentro de muita aventura.
Os lobos serviram em minha vida pra me ensinar muitas coisas: entre elas, amizade, companheirismo, paciência... Andar reto e altivo sem menosprezo.
Para terminar o texto de hoje, que parece meio confuso do começo até aqui, deixo uma frase que o grande lobo Akela usa no citado livro e que eu não me canso de repetir aos meus alunos:
"--Olhai lobos, olhai!"
É desta forma que os lobos da alcatéia vão prometer cuidar dos mais novos. Olhando por eles e ensinado-os.
LOBOS!

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Tempo



Chove. Escuto a chuva tamborilar na janela e me lembro de momentos incríveis vividos em minha vida.
Quantas vezes esse barulho batia na barraca e nós alí tentando acertar o sono até o próxima ronda. Quantas vezes nas conversas na beira das fogueiras a gente não pediu pra que não chovesse, mas se chovia a gente até que se divertia com aquela lama toda...
Depois, já longe disso tudo, descobri outras coisas com a chuva. As lembranças dos amigos. O cheiro da terra molhada. A felicidade de uma gota de chuva no dia quente. A serventia da água caindo num rosto choroso... A proximidade dos teus braços na lareira acessa enquanto a chuva molha tudo la fora...
O repicar da chuva lá fora trás ao meu coração um ritmo diferente... Ele anda num ritmo tão frenético que estar com a possibilidade de ir ao compasso das gotas que batem na calha é um alívio para ele. Tundum, tundum, tundum... Enquanto a chuva bate na calha... Tadac, tadac, tadac...
Hoje estou com saudade. Volta logo.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Liginha

É, hoje é aniversário da Ferpa.
Há um ano atrás nós nem nos falávamos. Mas com a viagem dela a Curitiba pra conhecer o Binho, e o BF no auge do seu funcionamento, as coisas ficaram diferentes. A Ferpa me acertou em cheio quando, numa conversa sobre vir pra cá disse que não iria contar pra que tinha vindo e eu dei uma opinião diferente do esperado, ela me perguntou: Simo, você nao acha isso certo?
Naquele momento começou a existir uma relação de respeito. Eu respeitei ela pelo que ia fazer, ela me respeitou pelo que eu achava. Ligia me fez, pela primeira vez, abaixar a guarda para essas amizades on line.
A Ferpa me fez falar com ela no Skipe e pra mim bastou, pois o sabor da voz dela entrou em mim e lá ficou. Sempre que to esquecendo dou um jeito de escutar. Aquele jeitinho de dizer "Nauticu", "Oi Simo"... Cada palavra com aquele sotaquezinho que ela tem soa de uma maneira especial dentro do meu cérebro.
Ferpa, hoje é um dia que eu queria ter o poder do teletransporte pra ir até aí dar um cheiro de parabéns... Mas como não posso, fiz esse videozinho (estou craque quase em fazer isso) pra você.
1 Trilhão X Infinito


segunda-feira, 8 de junho de 2009

Boas notícias

Hoje tinha tanto pra escrever, tenhos umas duas histórias boas (ao menos para mim) pra postar mas ao acordar, antes de fazer qualquer coisa, resolvi mandar um e-mail pra fazer contato, e como resposta obtenho uma notícia que vale um post.
Todos os dias de minha vida rezo e peço pelos meus. E meus incluam familiares e amigos, e às vezes (porque não sou perfeita) os inimigos... E hoje, lá dos pampas, veio a feliz notícia da formiguinha que conseguiu um estágio na área dela.
Falei com ela no msn e a felicidade era mais que transparente. E eu aqui, parecia a mais boba das amigas sem saber o que dizer, mas, como eu sempre mostro pra vocês o melhor de mim (ou tento) não podia deixar de postar por aqui o tamanho da minha alegria de saber que a Elisa conseguiu esse estágio. Agora ela terá, na prática, a sensação que precisa, afinal, só se aprende a trabalhar trabalhando, e mesmo que a faculdade iluda algumas pessoas, é na hora do "pega pra capar" que as coisas realmente acontecem...
Querida formiguinha, já te disse e repito, estou aqui sempre na maior torcida pra que as coisas sejam boas, pra que teus caminhos sejam sempre os corretos (mesmo que difíceis) pois sem dúvida assim serás feliz.
Si

PS.: Estou também no aguardo de notícias tuas Ferpa.

sábado, 6 de junho de 2009

Viagem pra Ponta Grossa

Estou indo para Ponta Grossa. Pra quem não sabe, uma cidade nos Campos Gerais aqui do Paraná, fica no segundo planalto e foi passagem de tropeiros na rota Viamão - Sorocaba. É a quarta cidade mais populosa do estado e, durante a Guerra dos Farrapos, recebeu Getulio Vargas e serviu de local de comando para as tropas no triste episódio do advento do período conhecido por nós como Estado Novo.
Tá, mas não estou indo pra Ponta Grossa fazer uma viagem cultural. Vamos (porque minha irmã já está lá) em uma festa de aniversário. Tenho familia em Ponta Grossa, pois meu avô, pai do meu pai, trouxe mulher e filhos do Matogrosso (antes apenas 1 estado e nao dois como hoje - nossa quanta aula de historia e geografia num só post) e instalou-se em Ponta Grossa onde abriu uma sorveteria. Uma das irmãs do meu pai, a Cris (que não é tia porque não quer ser chamada de tal), foi para os Estados Unidos há alguns anos, casou-se por lá. E está visitando o Brasil bem no aniversário.
Eu tenho uma lembrança bem bacana da Cris, porque ela tem os cabelos todos cacheados e uma vez (não posto fotos por não as ter), num desfile de anivesário da cidade de Ponta Grossa (sim, morei lá também), minha turma desfilaria de florista e deveríamos cachear os cabelos... Imaginem a coisinha de uns 7 anos dizendo pro pai que estava adorando aquele cabelo porque era igual ao da tia Cristina!!! Acho que de fato essa é a única lembrança minha de infância da Cris, e olha que me orgulho de ter uma memória (antiga) muito boa.
Meu pai sempre viajou e nós sempre com ele pra cima e pra baixo, isso fez com que não nos familiarizássemos tanto com meus tios mais novos (irmãos do meu pai) já que não tivémos (nem nós nem o pai) tempo de convivência. Agora, com esse mundo que a internet aproximou, a Cris e eu temos trocado alguns e-mails, fotos, recados e ela nos chamou pro aniversário...
Infelizmente vamos apenas 2 das 3 meninas e meu irmão também não vai, mas com certeza cada minuto perto da Cris será mega aproveitado, a começar pela Renata que não conhece a Cris...
Eu, como sempre, estou bem feliz. E preparamos um presente bem fofo pra Cris:


terça-feira, 2 de junho de 2009

1 minuto de silêncio

Em quinze dias farei uma viagem, uma viagem de avião, e justamente agora acontece essa queda do Airbus da AirFrance...
Não, não tenho medo de voar, afinal sempre viajei de avião por esse Brasil com meus pais e sei que acidentes aéreos são sempre raros. Mas o que mais me deixa abatida é ver o que a TV faz dessas notícias... Ana Maria Braga hoje de manhã nem deixou os "convidados" falarem a respeito do que pensavam direito, mas "convidou-os" para falar, em todos os canais só se falava do acidente...
Em toda a bandalheira que se fez em cima disso tudo apenas uma notícia sensata escutei: "A Air France não mostra a lista de passageiros por cumprir uma lei francesa que não permite que isso seja feito em respeito às familias das vítimas, a lista só é liberada SE as familias assim desejarem."
Bem podia servir de lição.