Balanço geral

É pessoal, ontem foi sexta pós carnaval, acho que fazia tempo que eu não trabalhava tanto, talves seja hora de dizer que o ano enfim engata... Mas aproveitei ontem e fiz um pequeno balanço sobre meus começo de ano.

Primeiro que notei que passei a escrever mais contos e crônicas sobre outras coisas do que sobre mim mesma. Foi uma mudança boa? Em partes, acho que alguns gostam mais quando falo sobre mim, mas descobri que gosto mesmo de escrever e fazer o "jogo das palavas" é tão fascinante pra mim quanto falar sobre mim...

Janeiro foi um mar de emoções, depois de passar o ano em Floripa com meus amigos queridos Anna, Binho e Ferpa - o que diga-se de passagem foi uma experiencia ímpar, demorarei muito pra esquecer a "sensação" aqueles dias, e talves nunca venha a esquecer de fato - voltei pra casa e a reforma quase pronta, a expectativa de estar em meu quarto novo mexeu comigo consideravelmente...

Dia 20, meu aniversário, nem todos que eu gostaría que estivessem ao meu lado nesse dia estava, muitos amigos antigos que me fazem falta, muitos amigos novos que também me fazem falta... Algumas pessoas que não são amigos mas que me fazem mais falta ainda por pertencer a um lado meu que nunca é muito exposto por aqui... E eu estava a 1 dia do quarto novo. Na quarta, porque meu aniversário foi na terça, eu dormi pela primeira vez no quarto novo, enfim, depois de 6 longos anos de chão da sala eu dormi no meu quarto...

Também em Janeiro recebi a visita de duas pessoinhas maravilhosas, duas gauchinhas que, minúsculas tiveram a força de derrubar o coração da Si... Na minha segunda noite de quarto novo, dividi com elas a honra de dormir alí - mas fui expulsa (rsrsrs). Ficaram aqui curtos 5 dias e me trouxeram o presente da amizade sincera e carinhosa. Sempre digo, nada melhor do que a convivencia para o conhecimento e dia 26 de fevereiro meu coração apertou em uma saudade imensa ao verificar que já fazia um mês que elas tinham ido embora.

Veio fevereiro e o casamento da Geisa. Meu Deus, o que dizer do casamento da Ge... Todas as emoções que eu vivi nesse final de semana do casamento... Geisa linda, entrado na igreja e eu percebendo o quanto ela cresceu e está feliz. Percebo que cada dia mais eu sou feliz por ser com sou.

A Ferpa, essa em fevereiro deu o maior passo das pequenas pernas, largou a casa dos pais pra viver a sua nova vida. Ela e Binho juntaram as escovas de dentes no banheiro. Eu!? Felicidade é pequeno pra dizer o que sinto pelos dois. Os dois amigos que me fazem chorar muito, de alegria, as também já o fizeram por preocupação...

Fevereirro é um mês tão curto mas me trouxe muitas coisas novas. Uma conversa me fez perceber que às vezes é bom ser a mais velha da turma, pois experiências ajudam a dar forças para novos passou (boa sorte diga-se de passagem), outra me fez perceber que talves eu me envolva (acho que essa é a palavra certa) demais com a vida dos meus amigos, uma ainda me fez perceber que fiz a diferença na vida de alguém e outra até que me fez mudar o layout do blog, eu tão reticente a mudanças, mudei...

Não posso deixar de falar da Rafa, a minha pequeninha que virou bióloga, cresceu, ganhou asas e tá indo pra campinas. Rafa, minha querida, a Fofy não pode estar com você de carne e osso, mas minhas orações seeeeeeempre estarao ao seu lado, eu te amo muito, sabe disso....

E o mês termina depois do carnaval... Hoje, 28 de fevereiro. Acabou. Simone cansada, com novidades profissionais maravilhosas e com amigos mais que queridos no coração...

Nova cara

Olá meus queridos amigos, sim, sim, cara nova... Mudanças são sempre bem vindas e necessárias...

Outro dia estava conversando com minha maçacinha (ou seria a Kaa agora!?) e ela não tinha sido a primeira a me dizer que essa casa precisava de uma cara nova... Sou meio, aliás, muito relutante à mudanças e foi comlicado aceitar, porque afinal, sempre achei o layout antigo minha cara... Mas parece que EU achava que o layout era minha cara...

Sou tão "moderna" em algumas coisas [;)]... Mas é exatamente aí que mora o problema, em "algumas cosias"... Sou extremamente conservadora e aquele layout me lembrava isso... Mas uma idéia havia me deixado beeeeem afim de mudar... Não achei o que eu queria, mas parece que esse é perfeito. Antigo como um caderno e moderno ao mesmo tempo...

Espero que vocês tenham gostado e que se divirtam muito mais por aqui agora com o novo visual. Ah sim, não posso deixar de agradecer pela mudança. Obrigada Maçacinha.

Ploquet Pluft Nhoque

Pensei em escrever sobre muitas coisas hoje, e na verdade escrevi uns 3 textos pra postar, mas me decidi por esse... Não sei porque, então...

Uma vez eu disse aqui nesse blog que adoro estudar, que o prazer do conhecimento é enorme pra mim, pois numa dessas minhas empreitadas acadêmicas estava fazendo um curso de aperfeiçoamento de espanhol com espanhois de verdade e, trabalhar com estrangeiros sempre nos traz bons assuntos para histórias.

Um calor, final de novembro, passávamos o dia sentadas em cadeiras projetadas para crianças (e mesmo assim mal projetadas) e inventávamos coisas pra distrair a canseira nos intervalos. Numa tarde levei umas frutas pra comer... Enormes jaboticabas... Doces como mel... Estavam uma delícia... mas claro, sabe como é povo, não é, viu uma coisa como jaboticaba em plena Curitiba e correu em cima, ainda bem que, como boa gorda que sou, sabia que teria que dividir e levei muita jaboticaba...

As espanholas ficaram loucas naquilo, um frutinho doce, uma disse: "Hum sabe a miel... Un miel distinto, pero sí, sabe a miel..." Não quis estragar o clima dela com a jaboticaba, mas se lembrasse sabor de mel eu não comería com tanto ânimo pois detesto mel...

Mas sim, voltando ao caminho... Elas, encantadas com a jaboticaba queriam todas as informações a respeito dela e qual não foi a surpresa quando eu disse que jaboticaba dava no tronco da árvore!!! Sim, leitores, para aqueles que não sabem, jaboticaba nasce no tronco da árvore... É lindo de ser ver, bem, eu pelo meos acho lindo...

Foi muito legal e me faz sempre lembrar de como ensinar línguas nos leva a coisas maravilhosas como respeitar outras culturas pelo simples fato de serem diferentes da nossa. Me lembra a cada dia que nenhuma verdade é absoluta, nem a minha, nem a do outro e que o dia que entendermos isso, o mundo certamente será um lugar muito melhor pra se viver.

Aproveitem pra curtir a musiquinha... Doces lembranças da infancia (Sitio do Pica pau Amarelo)

Ploquet Pluft Nhoque - (Papo de Anjo)

Olha a preta colada no tronco

De caroço branco que mão do moleque

Olha a preta de caroço branco

Que a mão do moleque arranca no toque

O que bate na boca que é jaboticaba

Faz ploquet pluft nhoc

Ploquet pluft nhoc

Olha o bando que acode com o saco

Pedaço de taco que bate no galho

Olha o bando que acode com taco

Que bate no galho e que faz plic ploc

Mas depois todo mundo sentado

Com o saco do lado da sombra do pé

Nesse pega, que come e que engole

É que a fruta faz ploquet pluft nhoc

Ploquet pluft nhoc

Olha a preta colada no tronco

De caroço branco que mão do moleque

Olha a preta de caroço branco

Que a mão do moleque arranca no toque

O que bate na boca que é jaboticaba

Faz ploquet pluft nhoc

Ploquet pluft nhoc

Ploquet pluft nhoc

Ploquet pluft nhoc

Noite

Mais um dia acaba. Hoje fiz muitas coisas. O trabalho me distrai.

Pela manhã fui ao escritório. À tarde resolvi arrumar umas coisas em casa... Encontrei um botão enquanto limpava uma gaveta da cômoda. Olhei em minhas camisas todas e não me faltava um botão. Pensei imediatamente nas camisas dele. Porem, em nenhumas das camisas que ficaram em casa falta botão. Fiquei preocupada, ele deve estar com uma camisa sem botão, terá que comprar um, ou um conjunto todo, se for usar...

Procurei o que fazer para não pensar nele, de dia é tão fácil... Resolvi mexer no jardim. Sim, acho que agora o canteiro embaixo da nossa janela está do meu gosto. As rosas, ah as rosas, podei os dois pés... A azaléia está toda florida, com as duas cores... A pitangueira ainda firme, me parece que acertamos na muda enfim.

Cansada, no final do dia, encho a banheira e trago um livro pra ler. Mas não consigo me concentrar. À noite, cada pensamento meu é dele, cada suspiro, cada movimento do meu corpo lembra dele.

As meninas tem sido uns amores, cada dia uma liga ou aparece, elas pensam que eu não sei que elas combinaram, mas as horas passam e eu fico só no final das contas e, por mais que a noite se estenda entre uma risada e outra, elas se vão e o lado dele na cama fica vazio.

Não agüento a falta que sinto. Saio da banheiro, ponho o roupão e pego o telefone. Aperto o botão já gasto da chamada rápida para o número dele:

Tooooo... Tooooooo...

-- Mang, meu amor, que bom que ligou, sua voz é a melhor coisa que eu possa escutar agora...

-- ...

Porque sim.

Pessoal, pensem um pouco, às vezes, essa é mesmo a melhor resposta.

PORQUE SIM.

Coisas sobre sons

Sim, é meu.

Conversa de mulher

-- Mang, o que vai fazer no carnaval?

-- Ah, ainda não sei... Chá?

-- Obrigada...

-- Então, é provável que fique por aqui...

-- Que delícia de chá!!! Ele vem?

-- Ahan. É de morango. Adoro esse chá... Mas porque quer saber?

-- Então, nós vamos pra fazenda, sossego absoluto nesse carnaval, e queremos saber se vocês querem ir junto?

-- Mas vão só vocês?

-- Sim só nós dois.

-- Bom, não posso dizer que sim, preciso esperar ele chegar e saber se ele tem planos...

-- Que patê é esse?!

-- Ah, super simples, misturo maionese com sopa de cebola...

-- Que legal... Olha, vou fazer aquela sopa que me ensinou outro dia, mas estou sem panela de pressão, minha mãe levou com o resto da feijoada... Não sei porque não pus num pote... Você me empresta a sua?

-- Claro... Olha essa bolachinha. Comprei no mercado municipal. Achei perfeita para tomar com esse chá...

-- Ah, comprei "aquele" chá. Ele adorou!

-- Não te disse?!

-- Pois é...

-- Bem, o que podemos fazer é o seguinte: Ele chega na sexta à noite, devemos nos curtir por uns dois dias, e quem sabe não vamos na segunda e voltamos todos juntos na quarta. Assim curtimos um ao outro e também vocês... Falarei com ele...

-- Perfeito. Vou deixar o quarto de hóspede pronto pra vocês dois e fazemos um churrasco na terça na beira da piscina...

-- Perfeito...

-- Você soube da...

-- ...

??!!!!!!!????

Queria escrever algo leve pra hoje, mas não consigo, passei uma semana super saudosa, e acho que esse fevereiro está um fervilhão de coisas emocionantes... Não sei sinceramente o quanto me fará bem, mas sei lá, não acho que esteja disposta a abrir mão do que sou.

No dia do meu anoversário escrevi um texto dizendo que eu era louca e a Ferpa disse que ainda estava pra ver esse meu lado louco. Acho que estou surtando com meu lado pé no chão me segurando tanto que não consigo sequer me acalmar com a simples possibilidade de um almoço.

Pois bem dona ferpa, conheço alguém que me acha louca. (A propósito, desculpe estar escrevendo sobre isso, mas acho que me incomodou mais do que pareceu na hora.)

Eu estava lá na sala assintindo TV, coisa que tenho feito pouco nesses dias, mas na terça comecei a ver aquele programa troca de família da record, e a mãe brasileira trocou com uma portuguesa. Foi legal, lembrei da minha amiga Leo (acho que nunca falei da Leo por aqui) e resolvi assistir ao final dessa loucura que foi a troca dessa vez...

Claro, chorei. Chorei ao ver pessoas que ficam juntas por apenas uma semana tão emocionadas ao dizer adeus que meu coração se lembrou de cada uma das pessoas que amo, virtuais ou reais... Sabem, muitas vezes me calo. Muitas vezes finjo desculpas esfarrapadas pra não "conhecer" pessoas, e muitas vezes, por amar demais, passo alguns limites...

O tempo sempre é a melhor resposta pra muitas coisas. Com o tempo se conhece as pessoas. Com o tempo aprendemos limites. O tempo nos transforma em pessoas maduras, ou nos deixa presos nele...

Já escrevi nesse blog sobre medos, mas acho que os meus medos nunca forma realmente expostos por aqui, e não sei se serão, afinal, se na vida real eu os mantenho bem guardados e as pessoas precisam de tempo pra conhecê-los e me mandar a merda por eles, porque não o seria aqui.

Não, nunca nos revelamos por inteiro, e por mais sincero que seja tudo o que eu falo, muitas coisas se escondem por tras da Simo, ou da Si, ou da Fofy, ou da própria Simone, que como uma também é várias e esconde um pedaço seu em cada uma dessas várias...

Desculpem, meus queridos leitores, esse turbilhão de coisas que joguei aqui hoje, mas parece que uma coisa que não havia me incomodado na hora, me incomodou depois... Talves porque anos de dinheiro gasto em terapia me fizeram o que sou... Quero deixar claro que só estou colocando aqui, pra ver se deixo de pensar nisso, já falei também em algum lugar sobre a penseira do Harry Potter, só não lembro onde, e nesse momento está servindo pra isso.

Leitores, a maioria amigos queridos que vem aqui me prestigiar, amo cada amigo como se fosse único. E levo a cabo o que diz Corintios 13 quando diz que o amor não é invejoso... Diz também que é paciente... Tento sabiamente administrar esse mar de emoções que eu sou, às vezes consigo, outras vezes não... Então, amigos queridos, peço um grande favor, todas as vezes que pensarem que estou passando dos limites, me avisem, sem medo, sem preconceitos e sem vergonhas. Torço por cada um de vocês de forma sincera e leal, mas sim, sou humana e erro de vez enquando...

Isso ta tão bagunçado que não sei como terminar, e nem como chamar... Que nome dar a um "brainstorming" louco desse? E que fim?

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Joaninha

Um dia, eu acho que eu tinha uns 4 ou 5 anos e a minha avó estava passeando comigo, acho que vinhamos do teatro, ou sei lá, porque não sei como lembro disso que vou contar, então nao vou mesmo saber o que eu estava fazendo com minha avó alí na praça do Círculo Militar... Mas, dai, vamos ao que interessa.

Estava eu e minha avó lá na praça do Círculo Militar quando eu, toda metida e linda, vi uma joaninha pousando em minha roupa... Como toda criança de 4 anos fiquei fascinada por aquele bichinho vermelhinho com bolinhas pretas... Minha vó, do alto da sua sabedoria me disse: "Filha, olha que bonitinha. Todas as vezes que uma joaninha pousa na gente é sinal de boa sorte!"

Hoje, além de todas as emoções da Ferpa e do Binho, é aniversário da Joana, minha amiga secreta. Queria muito poder conhecer mais a Jo pra fazer esse texto de aniversário, mas sei que posso dizer umas palavrinha aqui que a deixarão contente.

Querida Joaninha, Deus sempre poe pessoas em nossas vidas por um motivo, sei que eu tive muita sorte por ter a oportunidade de encontrar você. Hoje, você aí desse outro lado do Atlântico e nó estamos tão pertinho uma da outra... E viva a Internet... A sorte que aquela joaninha me trouxe se espalha cada vez mais pela minha vida. Que ela se espalhe até você desse lado do Oceano e que você seja tão ou mais afortunada que eu.

Besos desde Brasil

Um brinde

Duas coisas importantes pra falar... Vamos ver se dou conta.

Hoje, quando acordei pra ir trabalhar, antes de qualquer coisa peguei meu celular e providenciei o envio de uma mensagem importante.

"Estou indo trabalhar, mas meu coração está partido em dois e nenhuma das duas partes vai trabalhar. Estão a Km de distancia... Uma parte em Floripa, a outra em Recife... Amo tanto vocês que queria estar com vocês pra compartilhar desse momento tão perfeito. Te ligo depois. 1 trilhão X infinito."

Liguei depois... Queria escutar a voz da felicidade... E ouvi: "Oi Simo!" Foi tão gostoso... Ela e o Binho alí... Chorei... Janata (uma amiga da escola) disse: Não acredito!!! Me abraçou e aí sim, não contive mais nenhuma gota da felicidade que sinto...

Meus queridos Binho e Lígia, sei que essa vida nova será cheia de coisas boas, mas sei também que os percalços vem, e é nessa hora que o amor que sentem um pelo outro tem que prevalecer... Não quero escrever muito, pois preparo um texto especial pra vocês e não quero desperdiçar todas as minhas emoções aqui... Se bem que, segundo consta, é impossível essa quantidade de emoções que eu sou acabar...

Amo vocês infinitamente.

1 trilhão X infinito

Espera

Mais um dia preguiçoso de primavera... Desde que nos mudamos para a casa da fazenda que adoro passar as tardes deitada na rede. Meu livro na mão, às vezes um chimarrão, mas sempre a certeza da felicidade. Hoje ele saiu mais cedo do que pude acordar, estava exausta, mas quando acordei sabia que ele voltaria, voltaria para meus braços...

A idéia da casa na fazenda foi dele, mas eu ajudei o arquiteto. Cada detalhe, cada quadro, cada canto da casa foi perfeitamente desenhado e construido como sonhamos.

Entre os meus preferidos estão a varanda, onde está minha rede; a biblioteca em estilo clássico; a piscina, perfeitamente aquecida para o inverno e, claro, nosso quarto no sótão. Ele gosta da sala, onde temos a lareira; da cozinha, milimetricamente perfeita e planejada e a quadra ao lado da casa...

Costumamos caminhar pela fazenda, levando conosco uma toalha e um ou dois livros... Ele adora soltar pipa, e muitas tarde eu deito embaixo da grande árvore para vê-lo soltar o "cometa" colorido... Lindo, com cada músculo fincionando para que aquele pedaço de seda bem colado nos bambus voe dignamente pelo céu. Quase posso vê-lo criança brigando pra mantê-la no céu enquanto outros papagaios também entram na briga. O sorriso maroto que se percebe em seus lábios é maravilhosamente cativante...

Espero por ele aqui, deitada na rede... O dia quente de primavera me leva a um topor e adormeço... Meu sono, profundo e confortante, é interropido pelo barulho da cadeira de balanço ao lado da rede. Abro os olhos e me perco na imensidão daquele azul profundo que vem dos olhos dele. Ele me beija. E cada beijo que me dá é como se fosse o primeiro... Muitas vezes tenho medo que isso acabe, que seja um sonho...

-- Não, meu amor, não é um sonho, eu cheguei...

Sorrio.

-- Demorou!

-- Desculpe querida, passei na adega pra comprar um vinho para nós... Liguei de lá, e como você não atendeu, vim correndo, fiquei preocupado... Mas cheguei, e vi você aí... Linda, dormindo... Não quis acordar... Pus o vinho na geladeira, fiz uma janta e vim sentar ao seu lado... Queria que eu fosse a primeira coisa que visse ao abrir os olhos... Desculpe se te acordei...

Não pude responder, apenas beijei aquele homem e o puxei para a rede... O jantar ficou frio... O vinho para a noite seguinte, e o amor para aquele momento.

Felipe

Quem me conhece sabe que eu sou super coruja, amo crianças e os filhos das minhas amigas são todos meus sobrinhos queridos...

Hoje a tia Si foi finalmente conhecer o Felipe, e olha que doce de criança... Quando eu peguei ele no colo, aquela coisinha, tive que me segurar... Eu amo bebês. Sendo de uma amiga então...

O bom de hoje foi que aproveitamos a desculpa do Felipe e nos reencontramos; eu, Camila e Lúcia... Saudades...

Não sei se vocês lembram, mas no dia 20 de setembro eu contei pra vocês do bebê da Lucia que vinha, minha sugestão para o F era Fabio (coincidência meninas), mas Felipe é lindo. Lindo como o próprio Felipe que por pouco, beeeeeeem pouquinho (3 dias) não nasceu no dia do aniversário da Tia Si... Mas não importa, ele é um tesouro... Peguei ele no colo hoje, pena que não tiraram uma foto daquele momento, e vi aquela criaturinha deitando no meu colo... Aqueles cabelinhos, aqueles olhos, a maozinha dele é tãããão pequenininha, e os pezinhos... a gente , vcs precisavam estar aqui pra me ver... (rsrs)

Querida Lúcia, que criança maravilhosa, que benção de vida. Você é afortunada, linda mãe de primeira viagem... Vamos ve se agora que sei o caminho, te vejo mais vezes, e ainda arrumo um tempo pra converxar com a xua mãe (rsrs) Adorei te visitar hoje!

Passeio com o cachorro

-- Querido, alguém precisa passear com o cachorro, e esse alguém não sou eu.

-- Mas, meu bem...

-- ... (olhar fulminante)

-- ... eu já estava pensando memso em ir.

-- Aproveita e passa no pet e compre ração, porque a que tem dá só pra mais um dia.

-- ...

-- Amor, pede pra entregar, não precisa trazer nas costas ja que vai passear com o Erus...

-- ... (sorriso de alívio)

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-- Amor, que cheiro maravilhoso...

-- Sim, preparei uma surpresinha pra você enquanto saiu pra passear com o cachorro.

-- Então não ficou zangada que eu tenha demorado?

-- Hoje não, eu te conheço, por isso te mandei passear com o cachorro.

-- ...

-- Amor, vai se lavar em vem sentar... Fiz risoto de pera com queijo "roquefor".

-- Mang, meu preferido!? O que você está querendo?

-- Depois do vinho conversamos sobre isso...

(sorriso malicioso dos dois lados)

Os Nós da vida

Que o nó direito, nos ate às pessoas semelhantes...

Que o nó escota, nos ate às pessoas diferentes...

Que a volta do fiel nos envolva com ternura e atenção...

Que o nó de correr, nos faça lembrar que até os mais simples também são importantes...

Que o aselha, nos salve das más influencias..

Que o catau, encurte nossas distancias e que nos fortaleça cada vez mais...

Que a volta do salteador nos segure quando estivermos caindo...

Que a volta da ribeira nos dê a devida firmeza em vias diagonais...

Que o prucick, só nos leve pra cima...

Que o balso pelo seio nos transporte com segurança quando estivermos feridos...

Que o nó da amizade sirva de base pra nossa relação...

Que o nó de pinha nos faça ver a beleza de nossa amizade...

Desculpem, mas o cansaço não permitiu que meu cérebro trabalhasse hoje!

Esse texto não é meu, e nao sei de quem é pra postar o autor aqui. :(

Amiga do Rei

Hoje acordei com o rádio dando uma notícia: Casou-se na noite de ontem o Rei Smilingüido... Ao escutar aquilo minha mente loucamente viajou por tempos em que Smilinguido nada mais era do que meu companheiro de basquete.

Andávamos os dois com aqueles calções pelo joelho e nossas camisas de times consagrados. Todas as tardes com a bola embaixo do braço íamos para o patio do ginasio, perto da concha acústica da cidade, onde ficavam as quadras externas, e o tio Arquimedes acendia as luzes pra gente. Geralmente começávamos a arremeçar as bolas só os dois, ríamos das palhaçadas um do outro, mas logo o povo ia juntando e a gente jogava até altas horas...

Quantas vezes meu pai vinha brigar comigo porque minha bronquitis isso, minha bronquitis aquilo, mas ele, melhor do que ninguém sabia como aquilo era importante... Gostávamos de jogar...

Nossos caminhos se separaram quando eu fui embora da cidade. Vim pra cidade grande. Estudar é importante! Dizia minha avó. Aqui, joguei basquete, fui "atleta" federada... Mas faltava algo... A alegria das noites do basquete nas quadras expostas ao tempo e, principalmente a companhia dele... Descobri que o basquete só era importante porque aprendi com ele. Foi o que acabou nos unindo... Eramos amigos. Mas muitas vezes fomos mais.

Eu vim. Ele ficou. Eu parei de jogar com a desculpa de um joelho machucado. Ele parou de jogar com o pai doente precisando de alguém pra assumir o lugar dele...

Não sei como lembra de mim. Não sei se ainda gosta de jogar basquete. Só sei que às vezes, levo minha bola embaixo do braço e fico lá, na quadra da escola, arremeçando pra ver se ele aparece... Não vem, só o que vem são as notícias, os convites de casamento...

Agora estou aqui, na quadra atrás da casa principal, mais uma vez arremçando as bolas. Aquele sentimento da adolescente que sentia o cheiro do suor dos amigos e não se importava, desde que estivessem jogando... Uma vontade de ver o antigo amigo pronto pra uma partida. Mais uma bola e vou entrar, um banho me faria super bem agora, estou exausta da festa do casamento, exausta mas feliz...

-- Ei, Mang, parece que você continua treinando esses arremessos, mas não aprendeu a fazê-los ainda.

:D

O incrível caso do feijão

-- E então, amor, tá gostoso?

-- Uma delícia, querida.

-- Foi tão bom cozinhar pra você hoje!!!

-- Está realmente fantástico, querida...

-- Fui ao mercado municipal cedinho, logo depois que você saiu, comprei bacon, uma linguiçinha, folhas de louro...

-- Hum, bacon, folhas de louro...

-- Ahan, aí cheguei em casa e o feijão já estava de molho desde ontem... Temperei e coloquei pra cozinhar... Segui a receita da minha mãe.

-- Ah, querida, que delícia. E você vai servir esse feijão quando?

-- ...

Ainda que eu flasse a língua dos anjos...

Entre todo o turbilhão de coisas que me aconteceram nessa semana que passou, esteve o casamento da Geisa. Podem estar se perguntando, tá e daí neh?

A Geisa é uma pessoa especial, hoje somos amigas, mas tudo começou quando eu era chefe dela no grupo escoteiro.

Quando ela me disse: Si, vou casar! Eu quase surtei. Lógico que chorei. Chorei de felicidade pela notícia tão boa e mais, pelo jeito como ela me disse: Sabia que você ia ficar assim! Na certeza absoluta de que eu estaria feliz quando ela estivesse também.

O casamento foi lindo. Quando a Ge entrou na igreja u vi que aquela menininha não existe mais... A Ge agora é uma mulher... Linda e, naquele momento, exuberantemente bela. A carinha do Bruno (o dito noivo) quando a viu entrar pela porta... Sorrisos de ponta a ponta dos dois. Certo que já estavam casados e que a lua de mel não será a primeira vez, mas naquele momento era como se os dois se olhassem pela primeira vez... E eu? Chorando.

O sermão, em minha opinião, foi perfeito. O padre conhecia a Ge, e cada palavra que ele dizia tinha um toque da emoção que ele estava sentindo. Emoção que se espalhou pela igreja toda. Eu? Chorando. Obviamente que eu não estava fazendo um escarcéu dentro da igreja, porque vocês sabem, não choro em público, mas muitas lágrimas rolaram.

Eu ainda procuro palavras pra dizer pra Ge o que estou sentindo, mas está difícil. Porque? Porque qualquer coisa que eu disser será pouco pra explicar. O que eu desejo? Desejo que a Ge, e o Bruno, esse meu novo amigo, vivam eternamente felizes, afinal, foram abençoados por Deus e nada é maior do que o amor de Deus por nós e foi esse amor que uniu os dois.

Trema, ainda.

Edelweiss

O Edelweiss (que em alemão quer dizer: branco precioso) ou Leontopodium alpinum, é arbustivo, tem flores brancas em forma de estrela. Como todo vegetal que vive em climas inóspitos (ou muito frio, ou muito quente), para evitar a perda de água, e conseqüente ressecamento, protege-se recobrindo sua superfície com densos pelos. O edelweiss também o faz, mas com um adendo recobre também suas pétalas, e ai reside a grande beleza desta florzinha, extremamente branca, mas com a umidade que retém na penugem torna-se prateada e muito bonita.

Tá e daí, neh!? Bem, hoje é aniversário da Mine, e queria fazer algo especial. Lembro quando a Mine me falou seu sobrenome (tá, na verdade ela escreveu) e eu perguntei: como a flor?

Foi uma ligação instantanea que meu cérebro louco por musicais fez, pra quem não sabe do que estou falando, no fime "A noviça rebelde" (The Soud of Music) , a familia von Trap canta uma canção de despedia da Austria (ver filme para maiores infomações). Essa música é Edelweiss...

Uma florzinha branca que protege-se cobrindo sua superfície com uma densa camada de pelos que se tornam prateaos com a humidade.... Coisa melhor pra descrever a Mine não sei. Ela é assim, pequenina, mas se esconde, se esconde atrás de não sei bem o que... Esconde-se, mas basta que sorria... Aquele sorriso encantador que carrega um brilho intenso que se espalha pelo rosto e chega aos olhos... Olhos que trazem a profundeza da verdade e da alegria... Assim se entrega e podemos ver toda a beleza, alegria, carisma, amizade, amor,..., que vem dessa florzinha, da minha Polly...

Iasmine Eidelwein, hoje é seu aniversário e como você acha que sou boa com as palavras, escrevi para você. Tenho muito o que agadecer a Deus nesses dias, mas ter conhecido você com certeza está entre elas. Que essa data especial seja uma de muitas em sua vida. Queria poder estar por aí para te dar um abraço mega de urso de aniversário. Mas esse abraço chega, pode ser que demore um pouquinho, mas chega.

Beijos Enormes.

Pra vocês, Edelweiss...

Miss Congeniality

Lembro, quando aos 11 anos (mais ou menos), apenas uma menina desengonçada e recém entrada na adolescencia, participei do meu primeiro concurso de beleza.

Nunca gostei muito disso porque sempre me senti meio tosca, mas como estava na praia e louca pra me enturmar, entrei na onda.

Não sei explicar bem o que gerou nessa pessoa aqui... Mesmo não gostando da idéia, criei uma expectativa e descobri em mim a vontade de ser considerada linda. Afinal, o que eu tinha de diferente daquelas meninas todas...

Mas eu tinha. O tempo que elas, aos 11 anos, perdiam nas lojas de produtos de beleza, eu perdia brincando, lendo, estudando, com minha avó... É, admito que ser intelectual me custou alguma coisa, e ainda me custa, pois se você me chamar pra ir ao shopping e eu estiver lendo na rede, esqueça.

Naquele concurso não fui a "Miss Gaivotas". Frustração? Sim, nunca mais arrisquei, mas tudo bem, porque afinal, com um sorriso desse, quem precisa entrar em concurso pra saber que é a "Miss Simpatia"?

PS.: Sinto jovens amigas, mas hoje quem entrou no jogo das palavras foi a Janata... Uma amiga especial que merece um post inteiro pra ser explicada.

PS.2: Lógico que vocês perceberam que eu não tenho 11 anos nessa foto que postei.

Star Wars

-- Oi, que bom que você está aqui, precisava mesmo te encontrar.

-- É, o que foi? Me deixa preocupado assim...

-- Vamos tomar um café? Preciso falar uma coisa.

-- Vamos claro... Vem...

(pausa para a caminhada até o café)

-- Então, como vão as coisas? A escola, o concurso?

-- Bem, bem. Estou empolgado com as coisas acontecendo. Você sumiu?

-- É porque machuca.

-- O que machuca?

-- Você sabe que eu te amo. Já te disse e você acha que estou confundindo sentimentos, mas eu sei EXATAMENTE o que sinto...

-- ...

-- Me desculpe, eu não agüento mais. Amo você perdidamente e não ligo porque saber que você está namorando me dói. Adoro sua companhia. Sei que somos amigos e que posso te ligar quando quiser e tals.

-- ...

-- Achei que ia agüentar e que era melhor ter você como amigo do que não ter nada... Mas não sei. Não sei mais...

-- Pena que a gente não pode mandar no coração... Ctodo carinhoso passando a mão pelo meu rosto)

(pausa constrangedora)

-- Mas e aí? O que você sugere? Vamos ver o que?

-- Ora, até parece que o senhor não me conhece. Star Wars. Foi pra isso que eu vim.

Mang

É cedo. O único barulho que escuto é o mar batendo na praia lá fora. Ponho a mão para o lado e descubro o vazio. Onde ele estaría...

Atento os ouvidos, quero saber se está em casa, o que está aprontando... Nada, nem um som sequer além do mar lá fora...

Levanto, vou ao banheiro, tomo um banho quente e renovador, estou casanda... Saio do banho e nem seco os cabelos direito, ponho meu robby e vou pra cozinha.

Quando saio do quarto um cheiro maravilhoso invade minhas narinas... Fecho os olhos pra ter certeza de que aquele cheiro realmente é de casa e finalmente escuto um barulho conhecido...

Ele cantarola. Canta como faz praticamente todos os dias nesses últimos 10 anos. Descubro que a falta que me fez nesse último mes foi maior do que achava. Esse reencontro está mais que perfeito, mas ainda não acabou...

Caminho em direção à cozinha, na certeza de encontrá-lo lá. Quando nos vemos ele me dá aquele sorriso marvilhoso. O sorriso dele é tão perfeito. Não é só a boca que sorri, é tudo, me perco naqueles imensos olhos que sorriem para mim. Paro na porta e me encosto no umbral...

-- Bom dia, Mang.

Eu sorrio maliciosamente, adoro como me conhece e sabe todos os segredos do meu passado. Ele vem, me pega pela mão e me beija... Depois, ao meu ouvido diz:

-- Vem, fiz esse café pra você.

Sento à mesa e tomamos o café. Se estava bom? Não sei, devia estar, mas olhar pra ele alí, conversar com ele, sentir seu cheiro, sentir seu calor ao meu lado me deixa tão feliz que nada mais é relevante...

Depois do café ponho um roupa e vamos caminhar... A água do mar está gelada nesse inverno, mais do que o normal... Não faz mal, eu e ele sentamos na areia da praia e falamos horas a fio sobre nós dois... Aproveitamos ao máximo aqueles momentos porque mais um longo mês vem por aí...

Escrever

Acabo de descobrir que escrevo para acabar com o marasmo da minha vida. Estou aqui, na escola, escutando todo esse murmurinho ao meu lado e a única coisa que penso é em escrever...

Acho que uso isso pra ficar em um mundo paralelo no meio da bagunça que é a vida... Enquanto escrevo escuto apenas meus próprios pensares, meus próprios medos e monstros, minhas próprias vontades... Descubro que Pablo Neruda (olha eu Carol) tinha razão: "Escrever é fácil. Você começa com uma letra maiúscula e termina com um ponto final. No meio você coloca ideias"; e que além de todas as coisas que eu gosto, escrever é maior...

Escrevo sobre tudo, nem tudo publicável, nem tudo bom, mas nem tudo ruim. Escrevo sobre banalidades, sobre raivas, sobre amores, sobre a "mosca na sopa"... Escrevo para agradecer, para pedir desculpas, para fazer sorrir e até chorar. Escrevo para as amigas, para os amores, até para os inimigos eu escrevo e ainda sinto pena, porque sei que é mais provável que não leiam, mesmo sendo muito bom.

Escrevo para desejar boas coisas, más coisas (afinal nem tudo é perfeito), escrevo, como é mesmo a palavra (ai, esqueci de novo!!!), ah, escrevo para fazer uma catarse. Tiro de dentro tudo que é bom ou ruim... Talves minha escrita seja a "penseira" do professor Dumbledor (sim, eu adoro Harry Potter - existe professor que nao goste?!! É fantástico imaginar poder dar aulas naquele lugar!!!), onde todas as vezes que um pensamento me incomoda, eu tiro da cabeça pra fazer espaço pra outros...

Escrevo amigos, porque sei que vocês vem aqui ler, mesmo que alguns não comentem sei que leem (acho que não tem mais o acento, neh?!), e lendo, vocês dão vida ao que morto estava depois de escrito.

Mensagem dos anjos

Hoje levantei cedo, tinha distribuição de aulas na escola... Sim, acabou-se o que era doce e a vida volta a sua rotina natural...

Aconteceram tantas coisas nessa manhã e eu cheguei em casa tão irritada que nem parecia o primeiro dia; minha tia até comentou: "imagina quando cegar setembro!" Quase disse: em setembro vou pra Bonito (rsrsrs), mas meu animo estava péssimo. Almocei, e nem a presença dos meus avós em casa me serviu... Me arrumei e fui nadar...

Cheguei da natação faz pouco. Gisele, a fisioterapeuta da minha mãe chegou junto comigo trazendo o mais novo interante da familia, um anjinho de olhos azuis, lindo... Meu humor começou a mudar. Aquela coisinha no meu colo... Tão piquititinho que cabe em um braço meu, mas precisamente no antebraço, como não sorrir diante de uma criatura dessa...

Aí resolvi entrar na net, e vim pro meu Canto!, entrei no msn, cumprimentei Priscila pelo aniversário e dei uma passadela em seu blog!!! Fui agraciada pelas lindas palavras da mãe da Pri... Chorei, claro, lendo aquele carinho dedicado à ela e pensando em como é maravilhoso ter a mae da gente ao nosso lado, nem que seja pra gente poder por a cabeça no colo e chorar. Pri, obrigada por publicar aquele texto no blog, foi o que bastou para acabar de recuperar meu humor e lembrar que nessa vida todos estamos pra servir, e se Deus me quer servindo onde estou, que seja.

Bolha de sabão

Ontem à noite eu estava fazendo uma coisa que a muito não fazia... A suas pessoas de mente poluída já pensaram besteira por aí , né!? E agora devem estar dizendo: também, vindo de você.... Sei, agora a culpa é minha de sua mene poluída...

Vamos ao que interessa: Ontem estava eu clicando alí em cima do link que diz "próximo blog", pra achar bons blogs tem que tentar muito, sei que entre umas coisas encontrei um texto que me interessou, e adivinhe do que ele falava!? :) :)

Cheguei a sonhar com essa incrível coisinha que é a bolha de sabão... Quantos litros de detergente a gente não gastou da mamãe pra poder fazer as ditas... E tinha que ser detergente puro, porque com água as bolhas eram mais fracas (minha mãe ficava louca com essa história)...

Mas assim, bolhas de sabão são coisas muito interessantes, obviamente que como eu sonhei com as ditas, hoje fui pesquisar sobre elas: descobri que a água é grande responsável pela bolha de sabão, qundo a gente põe o canudo dentro do copo com o preparado para a bolha e tiramos para soprar, duas camadas de sabão prensam uma camada de água, é essa camada de água que mantém as moléculas do sabão juntas... Mas achei essa explicação muito "científica", resolvi criar a minha.

A nossa amiga dona água é chegadinha em se misturar com todo mundo, é tipo arroz de festa, está em todas, e um dia, estava o sabão dentro de uma tijelinha e ela foi lá pra trocar uma idéia (risos)... Estavam alí a água e o sabão quando entra na jogada o sr canudo (uuuuiii) e, coo quem não quer nada, coloca água e sabão pra dentro e sopra os dois pra fora do copo...

Nessa altura, dona água e sabão já estavam muito amigos e não queriam saber de se separar, num passe de mágica, o ar ficou entre eles e o sabão, querendo proteger dona água, faz uma barreira para que o ar não encoste nela, formando assim a MARAVILHOSA bolha de sabão...

Pena que essa maravilha seja tão efêmera, mas incrível que uma coisa efêmera e frágil possa refletir TODAS as cores do arco íris.