segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Chamada telefônica


-- Alô?!
-- Oi...
-- Aaaaaa, ooooi, que delícia escutar tua voz!
-- hehe Como você está garotinha?
-- Estou bem?
-- Você sumiu.
-- Ah eu sei, desculpe, tantas coisas...

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-- hahahaha claro ora, tá pensando que vai falar assim comigo? hahaha
-- hahahaha exato, ainda mais contigo...
-- ai ai, quanto tempo....
-- Pois é...
-- Ah, mas minha próxima viagem já tem data pra acontecer.
-- Quando será?
-- Outubro. Só não tenho certeza se dia 12 à noite ou 13 pela manhã. Preciso passar pegar meu diploma...
-- O queee!!!! Não acredito que você não pegou isso ainda...
-- Pois é...
-- Ah mas isso é porque tu te formou ontem, não é!?
-- ahuahauha é... Me formei em 2002, maluca...
-- 2002!!! Nossa, tudo isso!!!
-- Pois é, a Rafaela até já saiu da faculdade...
-- ahuahua
-- ahuahua

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-- Ei garotinha, acho que teremos que deixar esse papo pra terminar pessoalmente.
-- Ah com certeza... Por falar nisso, tenho pouso aí?
-- Ah claro, a casinha do cachorro lá na churrasqueira está sempre disponível pra ti...
-- hauahuaua
-- hauahua
-- Perfeito.
-- Nos vemos então?
-- Sim, mas eu ligo mais perto pra acertar os detalhes...
-- Tchau.
-- Tchau...

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Lari



-- Qual a coisa que mais dá medo ao ter 17 anos?
-- Saber que ainda/só falta um ano pra ser maior de idade...
Faz um tempo eu conheci a Adri, a gente trabalhava junto e eu descobri como ela e especial... A gente sempre sai junto e fomos ficando mais amigas e tal... Ficar mais amigas implica em conhecer as famílias, e a Adri tem um tesouro, a Lari. Ela é que tá com 17 anos, fez ontem, e como prometi, escreverei pra ela.
Bem, a Lari, essa pequenina, é minha companheira de estádio. Estamos em geral as duas sentadas nas arquibancadas tricolores torcendo - já que é o que nos resta mesmo - para que nosso time decole de vez e nos volte a alegrar. O legal é que a gente se diverte com qualquer coisa no estádio: A Gralha, o povo xingando, as pernas dos jogadores... Até os gols que uma vez ou outra saem pro nosso time...
Tem um jeitinho de dizer "ara siii" que é impossível resistir... Tudo bem que já me chamou de autista, mas eu perdoo ela por isso... A Lari é bailarina... Eu sou besta quando falo em balet então quando eu falo que a Lari é bailarina já digo tudo.
Nessa conversa aí em cima foi dificil chegar a um acordo sobre o que de fato a assusta: se a maioridade e as responsabilidades ou deixar a escola e os amigos depois de tanto tempo juntos... Ontem eu conheci a turma... Vê-los juntos foi inspirador. A jovialidade dos 17 anos rindo e se divertindo. Os olhinhos da Lari com os amigos... Amigos que estão mais do que inspirados nesse último ano da escola e até aprontando estão... Foi bom, apesar de intimidador... Estranha no ninho...
Lari, gosto pra caramba de você. Fazer 17 ou 18 ou ainda 19 ou 20 não nos faz mais maduras e/ou responsáveis. A vida, essa sim, e as coisas que passamos é que nos tornam adultas. Responsabilidades não dependem da idade e você deveria saber disso pois dançou por anos no Guaíra e sabe bem o que é responsabilidade... E depois, se você for uma adulta como a adolescente que você é, será uma pessoa maravilhosa.
Deus guie teus passos sempre.
Vou postar dois videozinhos com minhs músicas de bailarina preferidas:






terça-feira, 22 de setembro de 2009

Direitos do leitor


Para o escritor francês Daniel Pennac, os direitos imprescritíveis do leitor são:
1.O direito de não ler.
2.O direito de pular as páginas.
3.O direito de não terminar de ler o livro.
4.O direito de reler.
5.O direito de ler no importa o quê.
6.O direito ao “bovarysmo” (doença textualmente transmissível).
7.O direito de ler não importa onde.
8.O direito de “colher aqui e acolá”.
9.O direito de ler em voz alta.
10.O direito de se calar.

sábado, 19 de setembro de 2009

Atena

"Sua imagem é muito representativa para o tipo de sua personalidade. Podemos observar que ela usa armadura, dardos, lança e elmo, veste-se como uma donzela guerreira. E como tal, aprende desde cedo a combater estando bem armada e com defesas firmes para o ego. É uma deusa da independência assim como sua irmã Ártemis da mitologia. No mito, ambas carregavam armas e nenhuma delas possuíam amante e consorte, pois os atributos masculinos e femininos já existem em sua personalidade que é andrógena por essência. Isso significa que não precisam de um homem que reflita as qualidades do sexo masculino de agressividade, racionalidade e autoridade. Ela representa a sabedoria, a inteligência, a sagacidade, o vigor, a prudência e a criatividade. É considerada companheira espiritual dos grandes heróis, está sempre presente ao lado deles, sendo leal, inspiradora e aguçando-lhes a inteligência prática. Fornece sentimento de grupo, orgulho cívico, destreza militar, concentrando a ousadia excessiva do povo e sublimando esta energia nas provações e nos triunfos da paz e da guerra. Em épocas de paz, seu sábio aconselhamento ajuda a desenvolver as instituições sociais, artísticas e intelectuais. Na guerra, sua virgindade e força simbolizam a impenetrabilidade e a pureza espiritual diante de qualquer ataque.
Atena é representada por mulheres que estão, literalmente, no mundo. Elas envolvem-se com tudo na sociedade moderna: editoração, direção, entrevistas, organização, produção, contestação, administração e pesquisa. Geralmente estão em evidência devido a sua energia extrovertida. São profissionais bem sucedidas e empreendedoras. Inspiram o teatro, a arte, a política e a filosofia. São excelentes políticas, envolvem-se com a arena de debate político, com pessoas e idéias, e na criação e implementação de reformas sociais. Os bate-papo dos mercados também lhe chamam a atenção. São sensíveis às relações entre homens e capazes de ajudar a tornar grupos coesos. Seu espírito de luta permite que estejam na vanguarda de novas iniciativas. São corajosas e incansáveis. Partilham com os homens as virtudes heróicas da lealdade, perseverança e sinceridade de propósito.
Quando crianças aprendem rápido a dominar a linguagem e argumentar. Possuem um ego forte que logo a tornará briguenta e combativa como os meninos. Porém, preferirá brincar com eles do que com as meninas, aceitando tanto as brigas corporais como verbais. Estas competições e disputas a tornaram mais rija e obstinada. Isso a ajudará a superar qualquer senso de inferioridade diante dos meninos, firmando sua auto confiança, que será muito útil, na vida adulta. Gostará de palavras, jogos de palavras e discussões, principalmente aquelas em que dá a última opinião. Esta capacidade poderá tornar-se um grande trunfo, seu principal instrumento ou arma de combate. Poderá utiliza-lo em profissões como jornalismo, advocacia, medicina ou política. Embora goste de vencer, não procurará dominar só pelo prazer de dominar, podendo também demonstrar ser uma menina espiritualmente iluminada. Exitará em chorar pelo que quer e dificilmente usará das artimanhas de para seduzir e conseguir seus objetivos. Pode ser também muito apaziguadora, acabando com animosidades que surgirem em seu caminho."

Legal!? Se eu fosse uma deusa seria Atena! Como sei? Fui aqui e respondi o questionário! Divirtam-se e me contem! Atena ganhou apenas por 5 pontos de Afrodite! :p

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Conversa ao pé do ouvido

Estou sentada na varanda do quarto do hotel nas montanhas vendo o pôr do sol quando ele senta a meu lado e me tira dos pensamentos....
-- Onde você está?
-- Hum...
-- Está tudo bem?
-- Sim, eu acho...
-- Quer falar sobre isso?
-- Sobre o que exatamente?
-- O que te levou pra longe de mim...
-- Hum... Desculpe... Mas esse lugar, as meninas... É tão bom estar juntos...
-- Mas...
-- Penso sobre tudo que vivemos juntas. Sobre as coisas que nos dissemos já e sobre o que deixamos de dizer. Sei que eu deixei de dizer muita coisa e relevei tantas outras porque entendia e compreendia o jeito de cada uma. Mas percebo que a recíproca não é verdadeira e que os ferimentos estão reabrindo com uma força que não esperava.
-- ...
Em silêncio ele me abraça ao sentar-se ao meu lado e me estimula a falar:
-- Ando sempre na corda bamba. Sempre cuidando das coisas que falo porque não quero ferir. Mas parece que nunca acerto. Firo se não digo nada. Firo se rio. Machuco se respondo algo que não foi perguntado pra mim. Erro se deixo de dizer algo....
Quando estou feliz nem sempre encontro a disposição de estarem felizes comigo. Mas sempre tenho a disposição para estar feliz ou triste com alguém...
-- ...
As lágrimas começam a brotar dos olhos:
-- Eu não erro o tempo todo, mas parece que somente sou solicitada quando precisam de mim... Quando sou "competente" pra resolver um problema ou fazer um desabafo... Não tenho o direito de estar de mal humor ou de ter um tempo pra ser ouvida... Parece que isso não me compete nunca...
-- Do que exatamente você está falando? O que aconteceu?
Já não falo mais, as lágrimas não permitem. Ele, como sempre, me abraça em silêncio e se cala. sabe que o que eu podia falar estava dito. Sabe que tem mais coisa que precisa ser dita, mas não pra ele. Mas em seu amor ele me abraça mais forte:
-- Pois eu sempre terei o tempo que você precisar...
Mais lágrimas caem, sei que ele está alí, mas não pode resolver o que sinto agora.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Fronteiras

Mais uma vez venho a esse espaço pra refletir. O que sou? Como sou? Porque sou?
Conviver é a coisa mais contraditória desse mundo. Exige de nós que conheçamos o outro e a nós mesmos pois existe nessa relação uma fronteira invisível que dão o nome de limite. Pois. Se essa fronteira é invisível como saber que estamos indo além dela? E mais, como saber que e SE podemos ir mais além ou não?
Por favor, quem tiver a resposta pra essas perguntas me diga, porque eu não sei mais o que fazer, afinal, minha alfândega fica num lugar e de outros fica em outro. Acho tão triste as palavras usadas que machucam mas acho amis triste não perceber o limite das outras pessoas... Afinal, apesar de minha linha divisória ficar ser mais curta, ela também é atravessada às vezes e eu me calo por saber que amigos nunca fazem com o intuito de ferir...
Sei lá. To triste.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

A pequenina de Alegrete

-- É, eu sou uma extra terrestre!

-- hahahaha

Assim, Mírian Barradas ficou conhecida por ET. Mas isso foi a muito tempo, num tempo em que ela ainda era uma menininha...

Quando a conheci, eu via nela a menininha de Alegrete, a irmã da Elisa... Passamos uns dias bem interessantes em Curitiba no Janeiro de 2009... Levei as duas para uns passeios e fiz coisas das quais tinha até medo, apenas pra ver as duas felizes... Mírian era minha companheira nos passeios pra que eu não fosse “vela” e isso foi legal, porque aproveitamos pra conversar bastante...

Mas foi na volta pra Alegrete que as cosias se estreitaram... Mírian era caloura da UFRGS e teria que deixar a pequena cidade que a viu crescer para um mundo louco, enorme e concreto que é Porto Alegre. Conversamos muito sobre isso e foi nesse instante que nossa amizade se transformou em algo sólido...

Naqueles dias antes da viagem definitiva pra POA eu conversava com uma adolescente prestes a mudar de vida e totalmente apavorada com o novo mundo que poderia encontrar...

Hoje ainda não faz um ano, mas Mírian encontrou em Porto Alegre mais do que a faculdade. Encontrou um mundo que a está ensinando a ser grande... Descobri isso no outro dia, quando pela primeira vez ela me disse:

-- Tu não esquece esse apelido...

Sei que já conversamos sobre isso, mas não se pode negar que não se considerar mais um extra terrestre é um sinal de que você mudou e que num repente descobriu outras pessoas como você. Inteligente, experta, bacana, companheira, disposta, alegre... Descobriu que querer mais não é algo que te deixa diferente... Descobriu que, além de uma irmã, tem uma companheira pra dividir tudo (lembra de como era antes?) e que essa relação só vai crescer cada vez mais.

Pequenina, estou aqui sem palavras... O que eu queria de verdade era te dar esse abraço de aniversário e você sabe que falo a verdade sobre isso... Uma vez conversamos sobre família e eu disse que podias sempre contar comigo como uma irmã. Continuo dizendo isso e mesmo percebendo com orgulho o quanto você cresceu nesse tempinho em POA, ou ainda o quanto cresceu o teu relacionamento com a Elisa nesse tempo, continuo por aqui sempre à disposição. O que eu, aqui de longe desejo? Apenas e tão somente que você seja extremamente feliz, já que é o que eu posso fazer...



sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Roma, um dia de arquitetura


Estamos no Coliseu. Tudo é tão grande, estou longe quando sou questionada:
-- Tá aí?
-- Ahan
-- Esse lugar é lindo...
-- É...
-- ...
-- ...
-- O que tu tá pensando?
-- Hum... Em como esse lugar foi usado...
-- Diversão?
-- Hum... Entretenimento cruel para os "ricos"...
-- Lá vem tu filosofando de novo...
-- Ha ha ha... Mas você já parou pra pensar que a audiência desse lugar condenava ou não os perdedores do duelo? Polegares pro alto vida. Polegares pra baixo, morte...
-- ...
-- As pessoas que lutavam eram escravos. Lutavam pela própria vida e ainda tinham que fugir de leões e ... Dificilmente alguém saia vivo dessa arena... Todos eram condenados à morte pela "aristocracia romana" antes mesmo de entrarem na arena...
-- ...
-- ...
-- Onde vamos depois?
A Italia tem muitas coisas bacanas. Paisagens exuberantes e Roma é riquíssima em arquitetura. Nesse dia fiz a Florzinha caminhar comigo pela cidade. Cada fonte, cada igreja, cada prédio antigo teve seu devido registro fotográfico...
Foi um dia bom, apesar de cansativo e a companhia da Mine pelas ruas de Roma foi ótima. No entanto, ao fim do dia, já no hotel, ainda tive a sensação de pequenez diante do poder que governa o mundo...

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Jack e sua terra média

-- Nefe, vamos comigo à Nova Zelandia?
-- Hum... O que tem lá pra nós?
-- ... (cara de quem promete grandes passeios)
-- ... (cara de quem espera uma resposta objetiva)
-- Acho que podemos aproveitar bem o lugar...
-- Tá... Vamos nessa.
-- Legal!

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Ao desembarcar em Wellington, capital da Nova Zelandia, fomos recebidas por nosso guia. Jack era uma amigo que conheci a quando veio ao Brasil fazer um passeio, e agora estava retribuindo a hospedagem...
Fomos até sua casa. Os pais de Jack tem um café e eles moram em cima. A casa é uma graça, parece de fora, uma casa de bonecas. Fomos recebidas por uma familia alegre e que parecia contente com nossa chegada... Não tive bem certeza do que o Jack contou de sua ida ao Brasil, mas pude perceber que minhas conversas com Jack pela net estavam surtindo um efeito mais interessante do que eu previa...
Nefe foi abraçada pela família de Jack e logo estava contando todas as aventuras que tivemos em Portugal antes de resolver ir pra Wellington. Jack nessa hora aproveitou pra me tirar do tumulto, e me levou para um pequeno terraço ao lado da casa....
-- Que bom que estão por aqui.
-- Gostei de ter vindo também...
-- Fiz um roteiro de passeios, já que ficarão um mês pensei que pudessemos estar bastante tempo juntos... Tirei férias pra poder ser um guia perfeito.
-- Jack... Você sabe que não precisa fazer isso...
-- Sim, eu sei... Mas eu quero...
Jack veio em minha direção e levou suas mãos para meu rosto... Afastou delicadamente uns fios de cabelo do canto da boca... O seu toque provocou algo inesperado em mim, não estava preparada praquilo e fui surpreendida pela vontade de beijar Jack... O silêncio estava queimando entre nós... Ele veio aproximando-se...
-- Hey vocês dois! - Nefe entra no terraço - Ai, desculpem... Almoço...
Nossos primeiros dias em Wellignton nos levaram à alguns passeio interessates. Fomos à um parque aquático e também fizemos alguns passeio históricos como nossa ida ao porto...
.

Mas os planos de Jack iam muito além da cidade. Ele nos levou pra um passeio pelas terras newzelandesas... Uma barraca de dois quartos foi nosso refúgio por uns 20 dias e as paisagens uma mais incrível que a outra.

No nosso último dia na estrada, Nefe sentou a meu lado em silêncio e vi que seus pensamentos estavam bem longe dalí. Tirei minha flauta do bolso e entoei sua canção preferida. Jack estava guardando as coisas no carro depois de termos tomado nosso café da manhã. Nefe continuou no silêncio e vi a lágrima escorrer pelo canto do seu olho.
-- Tudo bem, querida?
-- Tudo sim... É que...
-- ...
-- Obrigada por me trazer às "Terras Médias".
Sorri pra ela. E voltei a minha flauta. Meu coração também estava um pouco nostálgico. O aeroporto mais uma vez ia separar-me de jack.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Dois que são um


-- Eu sozinho não chego à felicidade, preciso do outro para isso. No entanto é na meditação e no silêncio que me compreendo e compreendo ao outro...
Nesse ponto estava o monge que nos recebeu no templo onde passaríamos alguns dias no Butão quando chegamos ao nosso "aposento". Esse templo é apenas um dos milhares espalhados por esse país "vertical" na cadeia do Himalaia.

O Butão é um país Budista e dar mais importancia ao Índice de Felicidade Bruta do que à economia faz com que seja um lugar onde o cartão de crédito é uma coisa quase desconhecida...O lugar é lindo. Os turistas são sempre bem recebidos. Ontem andamos quase o dia inteiro para chegar ao fim da tarde no templo. Quando chegamos uma neblina já cobria o monte...

Hoje pela manhã acordei mais cedo que ele e desci para o pátio do templo ainda escuro. A mesma neblina que descia pela montanha no começo da noite d eontem ainda estava ali, mas o movimentos rápido e silencioso dos monges já trazia vida ao lugar.

Desci com uma manta e duas almofadas e escolhi calmamente o lugar. Sentei e deixei a almofada dele junto à minha em cima da manta estendida, pois sabia que ele chegaría a tempo. Quando os primeiros raiso do Sol começaram a aparecer eu fechei os olhos e comecei a cadenciar a respiração... Suspirei quase como num murmurio quando senti a presença dele sentando ao meu lado:

-- Bom dia!

-- Bom dia, Mang!

Estendi minhas mãos até as dele e entrelacei meus dedos com os dele. Nossa respiração começa a sincronizar quando ele também fecha os olhos e concentra-se até que estamos no mesmo ritmo. Quase escutei o coração dele batendo com o meu...

Naquele momento fomos apenas um...