quinta-feira, 27 de maio de 2010

E se tudo vive a modificar-se...


... o futebol mudou.

Você já ouviu aquela frase que diz que “ futebol não é coisa para mulher” ou “as mulheres só sabem quando é gol por que vêem a comemoração”, ou ainda aquela – que considero a pior de todas – “mulher deve esquentar a barriga no fogão e esfriar no tanque”?
Mulheres que faziam isso, hoje quase não existem mais. O mito da mulher Amélia caiu talvez até antes do muro de Berlin. Hoje as mulheres provam no dia-a-dia que gostam, entendem e conhecem de futebol.
Usamos as camisas dos nossos times do coração como uma bandeira da nova fase do comportamento feminino.
E os homens?
Bem, eles têm duas opções: Ou compreendem e aceitam ver os jogos ao lado de suas esposas, namoradas, filhas e amigas ou correm o risco de serem trocados pelo futebol no domingo a tarde...
By Iasmine Eidelwein

sábado, 22 de maio de 2010

Nos trilhos da memória


Conversando no jantar, decidimos que nesse fim de semana tomaríamos o trem para o litoral.

Cedo estamos na estação e olhar as pessoas prontas para a viagem nos traz uma sensação de saudade.

Olho para ele alí, de pé olhando as informações turísticas do passeio na parede e minha mente viaja... Não consigo lembrar de como era a estação naquele único passeio de trem que recordo ter feito. Com uma pontinha de tristeza, percebo que lembro muito pouco... Apenas alguns "flashes"...

Lembro que meus pais estavam no trem. Aliás, mesmo não lembrando de todos, sei que a familia toda estava no trem. Descíamos para o litoral, talvez alguma festa na casa de alguém por lá e fomos de trem não sei porque razão.

Existem duas coisas nessa viagem que lembro com carinho:

Quando passamos pelo túnel, gritamos! Era assim que devia ser segundo alguém... O túnel veio aproximando-se cada vez maior, engolindo o trilho onde estávamos e quando fomos nós os engolidos, gritamos... Depois?! Risos...

O outro momento foram os aviõezinhos de papel. Meu tio, quando estávamos perto da mais alta ponte fez pequeninos aviões de papel. Quando chegamos à ponte, atiramos os aviões pela janela... Ganhava o avião que chegasse antes ao solo... Claro que jamais se soube quem ganhou. O trem já ia longe quando os aviões "aterrissaram"...

-- Mang?!

O toque dele em meu ombro e a voz suave me trouxeram de volta...

-- Vamos?!

Levantei sorridente e, no caminho para a plataforma, peguei dois papeletes de propaganda...

sábado, 1 de maio de 2010

Lágrimas de Outono

Carmen estava sentada à janela de sua casa. Olhava a paisagem. As folhas do outono dançavam ao vento. As árvores já quase sem roupa, pareciam chorar pelo frio que viria. na janela, os olhos da menina tinham a mesma tristeza...

Em sua mente divagavam lembranças de dias passados... Ela sentia o outono enchendo seu coração. A saudade invadia suas lágrimas...

Antes de partir ele havia lhe dito que a amava e que iam ter mitos filhos... Mas a notícia de que pertiría não chegou por ele. Se fora sem nada dizer... E agora, olhando pela janela, chora, e por entre as lágrimas o vê na memória...

Está parado ao pé da árvore acenando para ela. Sua mão vai até o vidro com a esperança de tocá-lo... Com o movimento, o bilhete cai de sua mão:

Sinto muito. Parto para a guerra. Te amo.






Essa é do pessoal do 3H.