Hoje de manhã tivemos "conselho de classe" na escola.
Ruim, eu não gosto de conselhos de classe, principalmente porque eles não serve para nada. Ou melhor, até servem: para julgar.
Não é esse meu papel como professora, isso acaba comigo, se antes eu me incomodo com a "burrocracia" do estado, nesse momento me incomoda a maneira como nós professores nos reunimos, falamos um monte de baboseiras em relação aos nossos alunos e não resolvemos os problemas deles em sala de aula. E pior, temos que escutar a pedagoga dizendo que "os números isso, os números aquilo".....
Quer falar em números, então tá: Qual o número de vezes que nós falamos com os alunos para fazerem a lição? Qual o número de vezes em que chamamos a família a razão? Qual o número de vezes que pedimos ajuda para a coordenação e recebemos um "não procede" ou "não me compete"?
Oras, Pilatos também lavou as mãos e disse ser o povo que é estava crucificado Jesus! Não, não estou me comparando, só estou triste por saber que mais uma vez, meu trabaho se resume a números ruins e má aprendizagem.... Mas, a cada vez que paro para me perguntar o que fazer, menos soluções eu enxergo. O que nossas crianças querem???? O que EU quero?
Somos apenas professores, não podemos, infelizmente, fazer milagres.
4 O que vocês pensam?:
só dando uma passadinha pra deixar um oi! :)
aah e conheço bem esses dias de conselho de classe, se bem que hoje não foi tanto...aiushoiuahsiuah se é que vc entende Si!
beeeijo
É uma situação polêmica esta do conselho, Simo!
Nunca fui a um conselho de classe como professora, e talvez tenha uma visão distorcida do assunto. Entendo que os conselhos são úteis se bem orientados. Os números são uma base boa para quantificarmos um trabalho tão qualitativo quanto é o do professor. Mas acho que não se limita a isso.
O conselho de classe deveria abranger angústias demonstradas por professores e pais quanto a educação dos alunos. Isso não é uma fórmula impossível, só que precisamos de professores-gestores, e não professores que agem como pais e mães trocando idéias sobre peripécias dos filhos. O trabalho de ensinar é gerir o conhecimento, e me parece que esta gestão falha em alguns momentos. Gestão inclui diagnóstico, planejamento, implementação e controle.
Eu tive excelentes professores-gestores, que colocavam uma turma inteira na mão, faziam e aconteciam em aulas e trabalhos e todos os alunos reclamavam, mas adoravam e aprendiam.
É o tal do pulso firme...
Mas é esse pulso que firme que eu tento manter. Só que nossos "responsáveis" pela gestão escolar são pedagogos mal preparados e que infelizmente não acertam o passo com os professores.
Concordo que não deveríamos ser "pais e mães" dos nossos alunos, mas na falta deles o que fazemos? Lavamos as mãos?
Lariiiii
Entendo mais do que perfeitamente o que vc diz!!
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