quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Eita, onde vamos parar!

Se o uso da língua padrão fosse importante nosso presidente seria o Pascoale.
Impressionante até onde vão os argumentos que desprestigiam o ensino da língua portuguesa nas escolas. Sim, eu sei que existem milhares de variantes linguísticas, mas isso não pode ser desculpa para não se eleger uma língua padrão e ensinar aos alunos que para cada momento ele pode usar uma variante diferente. Será que todos têm a sorte (ou competência, como queria o leitor) de ser presidente de um país mesmo usando uma variante não prestigiada? E será que o Lula seria presidente falando exatamente do mesmo jeito como falava nas reuniões sindicais?
Bem meus amigos, usar uma desculpa dessa para falar os famosos gerundismos que tomam conta da língua portuguesa é uma coisa se for feito pelos alunos, mas à partir do momento em que é feito por um profissional da educação o que esperar dos alunos!!!!
Sinto que minha causa é perdida no meio dessas transgressões.

4 O que vocês pensam?:

Anônimo disse...

É triste isso, né? Pelo amor à língua portuguesa! Tá loko...

Bom findi Siiii!
Bjos!
Nati

Unknown disse...

Eu não durmo com o peso na consciência de ter votado num Presidente semi-analfabeto(peguei pesado?).

Simo, não creio que seja causa perdida, tá muito longe de se chegar no ideal, mas tenho fé que um dia teremos um país melhor e mais alfabetizado!

Carol disse...

Tu não é revoltada de ter um diploma e teu presidente não? Eu sou! Tb sou revoltada por eu falar 3 línguas, sendo prof do estado, e ele é presidente da república e mal fala português. É brabo!!!!

Simo disse...

Carol, minha revolta maior é uma pedagoga, que deveria defender a educação, usar como desculpa o fato do nosso presidente não usar o português dito padrão para continuar não o usando na escola. Me revolta sim eu falar 3 línguas (na verdade 4) e continuar sendo uma simples professora do estado, mas será que assim nós nao fazemos mais do que como presidente da república? Pra mim não importa se ele tem dipoma ou não, importa é que meus alunos entendam que nem todos tem essa sorte, e que a educação formal é o caminho.