No fim daquela tarde de outono resolvemos dar uma volta pela praia. O céu tinha um tom especial e se podia ver um mar calmo sob as nuvens mansas que corriam pelo céu.
Paramos em uma pedra para namorar ao som das ondas que batiam leves e entre um beijo e outro eu vi um rapaz sentado mais ao longe. Chamou minha atenção o jeito como estava parado na pedra. Parecia que ia pular. Mas algo o detinha. Olhei mais ao longe e um barquinho vinha com sua vela em direção à costa e percebi de imediato que o jovem olhava para ele.
-- Amor, está com o teu binóculo na mochila?
Minha pergunta foi instantânea, nem mesmo percebi que a fiz. Ele olhou-me com a astúcia de um gato e pôs a mão na bolsa sem nem olhar para ela tirando o objeto que pedi. Sorrindo peguei-o e coloquei diante dos olhos ajustando as lentes o mais rápida que pude.
Sorri entredentes. No barco estava uma moça e ela acenava para ele. Ela tinha o corpo queimado do sol. Parecia que fazia tempo que estava no mar. Quando me dou conta, ele levanta-se da pedra, faz um movimento elegante com o corpo e se atira para o mar. Meu coração para por um segundo, mas quando ele sobe à superfície e começa a nadar em direção ao barco e ela, num movimento contrário salta no mar para encontrar-se com ele no caminho, retiro o binóculo do rosto e olho para os olhos do homem ao meu lado.
-- Satisfeita, Mang!
Diz ele com a malícia no tom certo.
-- Não...
Beijo-o com amor. Suspiro entrelaço meus dedos aos dele e deito minha cabeça em seu ombro para voltar a observar no orizonte o sol se pondo. Agora sim, estava satisfeita.
Paramos em uma pedra para namorar ao som das ondas que batiam leves e entre um beijo e outro eu vi um rapaz sentado mais ao longe. Chamou minha atenção o jeito como estava parado na pedra. Parecia que ia pular. Mas algo o detinha. Olhei mais ao longe e um barquinho vinha com sua vela em direção à costa e percebi de imediato que o jovem olhava para ele.
-- Amor, está com o teu binóculo na mochila?
Minha pergunta foi instantânea, nem mesmo percebi que a fiz. Ele olhou-me com a astúcia de um gato e pôs a mão na bolsa sem nem olhar para ela tirando o objeto que pedi. Sorrindo peguei-o e coloquei diante dos olhos ajustando as lentes o mais rápida que pude.
Sorri entredentes. No barco estava uma moça e ela acenava para ele. Ela tinha o corpo queimado do sol. Parecia que fazia tempo que estava no mar. Quando me dou conta, ele levanta-se da pedra, faz um movimento elegante com o corpo e se atira para o mar. Meu coração para por um segundo, mas quando ele sobe à superfície e começa a nadar em direção ao barco e ela, num movimento contrário salta no mar para encontrar-se com ele no caminho, retiro o binóculo do rosto e olho para os olhos do homem ao meu lado.
-- Satisfeita, Mang!
Diz ele com a malícia no tom certo.
-- Não...
Beijo-o com amor. Suspiro entrelaço meus dedos aos dele e deito minha cabeça em seu ombro para voltar a observar no orizonte o sol se pondo. Agora sim, estava satisfeita.
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