Faz alguns dias que estamos no Peru. Estou completamente entorpecida pelas belezas desse lugar. Mas nada se compara ao que vivemos ontem.
Eu e F saímos cedo do hotel, alimentados e prontos pra uma caminhada completamente sem ar. Mas nos dispusemos a isso e fizemos. Nosso guia nos prometeu histórias fantástica durante a subida. Fomos para Machu Pichu por uma trilha diferente da costumeira. A princípio achei estranho, mas como não confiar no homem que amamos? F já tinha feito essa trilha antes e disse-me que valia mesmo a pena.
De fato percebi já no primeiro contato com o guia que os dois eram velhos amigos. Além de nós, estavam Claudia e Julio - amigos de muito tempo. Julio, F e o guia relembravam a última vez que haviam estado juntos e tudo parecia muito bom, pois riam exageradamente.
A caminhada foi bem mais difícil do que eu esperava, mas os rapazes foram bem compreensivos comigo e com Claudia. F muitas vezes me olhava sabendo que eu estava quase morta e querendo parar. Mas ao perceber em seus olhos que existia algo especial pra irmos com esse guia não podia deixar de me animar e continuar.
Depois de horas de subida exaustiva chegamos a um platô. Logo alí estaría Machu Pichu era só chegar na beira... No entanto Juan, nosso guia, segurou-me pelo braço e pediu que esperasse... Chamou Claudia e nos pediu que fechássemos os olhos. Com um pouco de medo, mas com a certeza de poder confiar nos rapazes, fechamos os olhos e fomos guiadas até a ponta do platô, sempre com a recomendação de manter os olhos fechados. Ao estarmos no lugar certo, Juan disse:
-- Podem abrir os olhos.
E ao perceber que estávamos com os olhos abertos continuou:
-- Bem vindas à terra dos meus antepassado...
Fiquei sem ar. A visão que estávamos tendo da terra lá em baixo era incrível. Machu Pichu me pareceu muito mais espetacular que qualquer outro lugar no mundo. Percebi que F chegou perto de mim e segurei sua mão. Quis que aquele momento fosse meu e dele pra sempre. Olhei em seus olhos e ele pode ver a lágrima que havia formado no canto do olho.
-- Obrigada...
Foi o que consegui dizer...
skip to main |
skip to sidebar
Minha tarefa, que estou tentando realizar, é pelo dom da palavra escrita, fazer ouvir, fazer sentir e, acima de tudo, fazê-lo ver. Isto, e nada mais, e é tudo.(...) Joseph Conrad (1857 - 1924)
sábado, 29 de agosto de 2009
Nós super recomendamos
-
-
Leituras 2017Há 6 anos
-
-
-
DropsHá 11 anos
-
Antuérpia, Julho de 2008Há 12 anos
-
-
Parede perfeita!Há 13 anos
-
Un chorro de cariñoHá 13 anos
-
-
Despedidas…Há 13 anos
-
Sejamos CachorrosHá 14 anos
-
Um outro quadroHá 14 anos
-
De Nova York a LivramentoHá 14 anos
-
Cosas de la vida!Há 16 anos
-
-
-
-
-
7 O que vocês pensam?:
oooown! *---*
qdo é que vc vai lançar o livro mesmo? :)
adorei! beeijos
Tb adorei!!!! =)
Bjs
Olá Querida!
Adoro seu canto!
A idéia das viagens, fo isuper original, eu adorei... puxa vida.. será que podemor ir para Nova Zelândia? ^^
Beijos no coração!
Nefe
Nova zelandia!!! Claro Nefe...
Con seguridad, estar en ese lugar es impresionante y da una impresión de espiritualidad y conexión con el pasado, tal como lo dices! qué hermoso! ojalá un día yo pueda visitar!
Muchos saludos, Simo! estoy aquí al pendiente! por favor escríbeme si necesitas cualquier cosa.
Un abrazo!
Filha continuo pensando no livro.
Faça um planejamento do assunto (s)e parta para a realização. Não deixe ficar como o da tua mãe, ótimas poesias mas ficram no esquecimento.
Realise mais um sonho (a árvore voce já plantou).
Muito bom texto (existe álguem dependurado ou é só os sonhos.
Beijão
hauhauah
Pai... Por enquanto são apenas personagens!
Postar um comentário